quarta-feira, 22 de junho de 2011

Financiamento do ESuperior



Independentemente de alterações introduzidas como consequência de 'Troykas' e\ou o novo XIX governo da Republica, no UK irá surgir uma nova forma. Que até pode ter algumas vantagens. E até poderia ser adaptada por NC et al.

O esquema é um pouco 'Sir Humprey' mas aqui vai. Para mais detalhes, cf. SundayTimes 12 June p4 (p.f., ignorar photo de Jemina Khan, já n se pode ver a mulher em self promotion après Cricket season); Um 'white paper' deve estar ready within weeks em Whitewall, os serviços de informação do ME+ESup+C podem lá ir 'retrieve'.

O contexto é 'premiar' quem melhor ensinar. E quem cobrar MENOS; As AA assim ficariam contentes. Ou qse.

Actualmente, parte (!!!) do UK system atribui lugares ie vagas para estudantes independentemente de qto são as propinas (há outros parametros para fazer essa distribuição). A proposta é, por um lado, garantir aos melhores candidatos, um lugar na Univ da sua escolha (isto tem a ver com a idiossincrasia de selecção de alunos no UK...) mas também, por outro lado, e agora é que interessa, haverá um aumento significativo de mais novas vagas ie lugares disponiveis para (ie se e só se) as universidades, cursos, que … cobrem mais barato as propinas... (por favor, lembram-se de http://thehonourableschoolboy.blogspot.com/2011/04/as-propinas.html ??).

Assim, novos, muitos novos lugares e vagas estariam disponiveis em dadas áreas e\ou cursos e as univs teriam que competir (!!!!) entre si, demonstrando qualidade (!) mas também 'fees redux'. Mais ainda, as univs que conseguissem entrar no esquema poderiam gradualmente and in addition, get more places, ie, só tem a ganhar se participarem e conseguirem.

O tema é muito importante no UK, dado que as tuiton fees estarão em £9,000 (!!!) ie, 10,000 Euros (….... !). Mas também aqui, memso sendo muito menos, se poderia pensar nisto.

Alguém escreve ao NC et al? Ah, vá lá, go on, go on, go on (http://www.youtube.com/watch?v=TVH3IBr_Ipk ).



The Honourable Schoolboy

sábado, 4 de junho de 2011

Parecia aquilo das Valquirias...




Não sei se gostam de Wagner.

Não sei se já foram a Bayreuth www.bayreuther-festspiele.de/ .

Um dia destes tivemos cá uma especie 'disso'. Foi assim uma sonoridade (para quem esteve no processo anterior de [auto]avaliação...] da EUA) ao género do Der fliegende Holländer, a abertura... .

...Vinha aí a EUA de novo, por cause.

Assim, pergunta-se (ou melhor, perguntaram-me [ou melhor perguntaram-me se eu podia perguntar...]) ''Como estamos relativamente à visão que a EUA tem para o presente e o futuro ?'' ou ''Estamos a cumprir as recomendações da EUA ou não?''

Eu diria que estamos a fazer por isso. Eu diria que estamos a fazer bem. 

Mas é legitimo perguntar: 

Estamos a fazer bem?

Estamos a coordenar bem?


Porquê esta 'ansiedade'? Ah.. Eh... Hhmm.. É que … Be..mm, Ehhhh, …

É que se vai ser como foi a lançar nas mãos dos Dir.Curso  o bulk da tarefa dos A3E's … Foi o que teve de ser, dir-se-à. Ao género, 'o que tem de ser tem muita força';  Mas podia ter sido outra. Melhor. Minha opinião.

Daí que se vamos a uma espécie de A3E's/task/mark-II, e estará para (MUITO!) breve, é melhor respirar fundo. SE tem que ser mais auto-avaliação, etc, e mais ainda, e não só mas também...


The Honourable Schoolboy

181




Já aqui mencionei que temos (até) 180 parâmetros para medir 'metricamente' desempenhos, gastos, custos... . Se fôr de utilidade, venha.

Bom, uma pergunta que me foi apresentada e deveria ser agendada para o tal 180 e tal, ie, termos a 181ª variavel: Como estamos de abandono escolar?

Parece que nas universidades privadas o abandono duplicou no último ano.

E, nós por cá, tudo bem? Esta situação pode condicionar-nos a curto prazo (para além do resto). E mais uma razão (na minha perspectiva) para que se reduzam as propinas. Muy pronto.


The Honourable Schoolboy

180+1+x=15000




RPPires (Iscte) assina um artigo interessante (Expresso. 28\5, p.43). Diz que o 'threshold' para se ter uma grande (=boa) universidade são 15000 alunos. Dá exemplos. Que eu alias conheço. Uns bastante bem (Embora eu nao sei qtos tem a Complutense de Madrid, eg). Mas aceitemos (nem que seja 'for the sake of argument') que são 15,000.

De facto, não será util unir UL e UTL. Ou a UNL.

Mas RPP talvez tenha um defeito de perspectiva. Está na escala dos 10,000. E por isso não se preocupa ou pensa no que está um factor de 10 abaixo: quem tenha 1,000 alunos, por aí.

Por exemplo, 5,000. Por aí.

Pergunta: Deve formar-se 'coisa' (chamem-lhe fundação, consorcio, fusão, etc, enfim) para 15,000?

Manter como está?

Chega?

O que se quer fazer?

Se pegarmos em uma Universidade e mais dois Politecnicos, mais uma ou outra escola superior, talvez se chegue aos 12,000.

E ter-se-à boa governação, cooperação, concorrencia & diversidade?

Eu acho que vale a pena discutir.

Ontem.


The Honourable Schoolboy

A ''nossa'' TSU..





Também temos (ou parece temos ou vamos ter de ter e usar processos ''métricos'' de aferição de qualidade académica) uma 'taxa social única'; Assinamos um contrato para formação de outros públicos. Tudo bem e acho bem. Fica bem.

Mas deve-se perguntar ''Como é que se está a cumprir, ou não, esse o acordo feito com o Governo''.

Temos alunos?

Chegam?

Faltam?

Será que alguma empresa de ''amigos e\ou visitantes sazonais'' estaria interessada em ''encomendar'' algum curso/formação (dado cá ou lá) para funcionários seus?

Ou deveriamos investir no e-learning? Não seria bem tanto investir. Seria mais do género... INVESTIR. Do género Moisés e arbustos em chamas ou Abraão, segurem-me, pá, segurem-me, ie, coisa evangélica ou 'talmudica', ie com linhas de Antigo e Novo, Zacarias, Malaquias, Corintios e Galatas, ie grande designio do povo entre montes, com duas ovelhas numa garagem. Ou quase. Agora, sério, deveria ser um designio. Melhor, um DESIGNIO. E de empenho e compromisso.

A sério. 

The Honourable Schoolboy

Prazos (e outros) mínimos p\doc’s p\reunioes CG e CC e etc et al




Creio que todos mas todos mesmo ganhariamos se colocássemos prazos obrigatórios e minimos para que documentação para análise em reuniões do CG e quaisquer CC fosse apresentada.

Caso contrário, seria ''ilegal'' proceder a essa análise.

Creio que todos mas todos mesmo ganhariamos se colocássemos requerimentos prévios obrigatórios (e minimos) para que documentação para análise em reuniões do CG e quaisquer CC fosse apresentada. Nomeadamente, eg (i) uma consulta pelas 'areas da univ directamente afectadas', na forma de eg reunioes de CCD ou disponibilizaçao em Secretariado; (ii) Uma acta PUBLICA em que fica estabelecido que todos foram consultados e puderam aprovar.

Caso contrário, seria ''ilegal'' proceder a essa análise.


The Honourable Schoolboy

Entrevistas & N.Clausus




Eis uma opinião e nada consensual, creio. Mas que, igualmente creio, merece ser tida em consideração.

Todos os anos milhares de candidatos ao Esuperior ficam 'de fora'. Por umas centesimas, decimas ou até mais. Podem dizer que tem que ser assim.

Mas tem?

Há dois anos, dei aulas de Fisica-II a alunos de Optometria. Havia quem estivesse lá '5 sur 5'. Ie, the perfect fit. Mas tb havia quem lá estivesse, com médias de entrada razoaveis mas sem sensibilidade ou grande sentido. De estar.

Podem dizer que as aulas não os estimulavam. Podem dizer que se tinham as médias que tinham é porque no Secundário lhe deram classificações que mereciam. Talvez. Não sei. E tb é indelicado levantar suspeitas ao trabalho nas e.secundárias. E também me fui informar e a postura era genérica em outras disciplinas.

Mas havia aluno(a)s de média menos 'vistosas' e que manifestavam um empenho e capacidade bem acima 'daquela' média.

No que me fez considerar se neste e noutros cursos não se poderia, além de classificações de exame e secundário, fazer entrevistas e 'filtrar' candidata(o)s. Por exemplo, dar uma nota na entrevista. E assim depois obter uma nota final de admissão, mediante uma fórmula ponderada (que aliás se usam variantes, ainda sem entrevista, mas possivel, em admissões a 2º ciclo).

Levanta vários problemas, admito.

Um é 'diminuir' peso do que se 'traz' do secundário. Se se admitir como sacrosanto que o que se traz do secundário é intocavel e indiscutivel... mas para isso se fazem exames nacionais, para filtrar possiveis desvios (...Talvez se devesse incluir uma margem minima de desvio entre média de secundário e nota de exame, para poder dar admissão a concurso de candidatura; mas isso também implicaria ameaçar todo um percurso no básico&secundário...).

O outro é a subjectividade intrinseca.

Junte-se que pode igualmente fazer que quem tenha uma nota 'simpática', pode não ser admitido. E alguém algo 'fragilizado socialmente' poder entrar. Eg, alguem com um 12 poder até ter um 14 post-entrevista pois é alguém mesmo apto e com empenho, enquanto alguém 'produzido' ao longo do Basico&Secundário com um 13 poderia ter de esperar. Ie, por vezes alguem com um 12 é bem melhor para certas funções (universitas lex) que alguém com um 13 (secundário dixit).

Acho que poderia ser uma marca de … atenção, cuidado, empenho, dedicação ao ensino oferecido, onde a qualidade é 'primus inter' o resto.


The Honourable Schoolboy

Autonomia Administrativa


Gostei muito de ouvir o Pr. do IST ontem na TVI24.

Um ponto que ele salientou como crucial no desenvolvimento das univs (e, também em recente CG o Reitor tb o mencionou, há que o dizer, embora de forma menos clara e exlicativa, no meu entender, tenho que ser honesto) é que precisam de MAIS autonomia administrativa.

Por um lado, os governos (‘post’ e ‘pre’) apontam que tudo se resolve em fundações…. Mas isso é um discurso duro e que merece MUITO MUITO cuidado (goste-se ou não, concorde-se ou não, ver eg o blog do SPGL sobre este assunto).

Por outro, bastaria as univs terem de facto total autonomia administrativa. Se o T. de Contas não é efectivo (ie existe mas não ‘efectua’…), não é culpa das univs que se verifiquem em outras estruturas ‘publicas’ alguns desvios … bizarros; Verdadeiras acções ‘sado-maso’ do Estado em si mesmo.

Uma total autonomia admin resolveria imensos problemas (sim, resolveria…; Exemplo: ter de 'pedir licença' para várias acções desde que cabimentada ou tomar a iniciativa para enfrentar alguns obstaculos ao desenvolvimento regional, eg) e se receios há de abusos, então sugiro uma alteração do RJIES, nomeadamente no que concerne aos papeis e funções do CG, processo de nomeação\constituição do CGestão ou até de um conselho de ‘fiscalização’ ou ‘fiscal’, mas não vejo nisso um PROBLEMA. Pode-se discutir. Alias, devia-se. Na realidade, vai-se discutir. Ver 'beyond' a entrevista de A. Novoa ao J.Negocios.

Uma acção mesmo básica mas fundamental seria ter todos os processos intra-instituiçao TOTALMENTE transparentes, em tempos adequados e para dúvidas ou reclamações, haver uma instância isenta e 'externa' que pudesse inc. vetar e bloquear esses 'possiveis' abusos. Claro que seria de supra importancia ter as instituiçoes dotadas de Apoio Juridico \ Administrativo rigoroso, capaz, eficiente e competente. E isento. Na dependencia apenas e unica dessa referida instância.

Nota. Há riscos. E perigos numa autonomia administrativa entre 'empresas' onde a competição e 'mercado' não funcionam (ainda). Permite vários cenários de abuso, ou 'inversão' como me apontaram: (i) decidir pagar o ordenado de catedrático a um auxiliar ou o de auxiliar a um catedrático; (ii) burocracia iria/irá decrescer?

Respostas simples (e transparentes) SE estivessemos numa autonomia administrativa entre 'empresas' onde a competição e 'mercado' funcionassem. O que não é (ainda) o caso. Daí o argumento da regulação central. Por culpa própria. Nossa. E de outros.



The Honourable Schoolboy

Funny (I think)…




Para ‘relax as the semester comes to na end’, aqui fica um très amusant clip do You Tube. Reconheço que será algo politicamente incorrecto...: http://www.youtube.com/watch?v=S1ZZreXEqSY

The Honourable Schoolboy

Alunos




Dois alunos (na realidade, uma aluna e um aluno) vieram ao meu encontro e reagiram a meu ultimo ‘post’ sobre as propinas. Alguns pontos por eles apresentados são de mencionar: Que no CG ou ‘onde fôr’, não cabe à 'oposição' fazer o orçamento mas ao 'governo'. Ma so CG não é bem ‘assim’ nem temos uma governação como na nossa Republica. Mas há que perceber os argumentos deles: que os dados e meios para se formular uma proposta requerem um conjunto de informações que não são publicas, nem na área reservada (segundo eles), o que torna a actuação (deles) mais passiva\reactiva que (pró-)activa. Têm razão.

Também que o meu texto era ‘agressivo’. Não era essa a intenção. E que o texto era provocatório. Bem, o texto pretende provocar. Não num sentido de intimidar ou ser grosseiro mas de mostrar que sentados a ouvir ‘gratas figuras’ e depois dizer ie votar ''não'' (opção democraticamente válida), pode ser, nos ‘tempos que correm’, insuficiente.

Daí o meu desafio, construtivo: Vamos reduzir as propinas do 1º e 2º ciclo em 100 euros cada, no que já é uma ajuda. Eg, 4 livros ‘softcover’\paperback são aprox 100 euros. Creio que é 20% (17-18%) do salário mínimo, certo? Já é uma ajuda. Uma ida ao Hiper\Super por semana numa família de 2+2 vai para os 100 Euros (acho eu, pois devo dizer que desconheço o preço de um pão ou de um Kilo de batatas…, really).


The Honourable Schoolboy