domingo, 17 de abril de 2011

Sobre F. Nobre et al, ‘outro’ partido, uma oportunidade, nervosismos PS/PSD & all that


Muito se tem escrito sobre o Dr. F. Nobre e a sua recente opção. Muito ruído tb. Eu conheci-o no CG de uma univ. Revelou boa postura, teve intervenções cruciais (no meu entender), contribuiu de forma decisiva (embora discreta) para uma antecipada mudança. Conversei com ele várias vezes. Gostei. Culto, se alguns o ‘etiquetaram’ de ingénuo, ele t\tb\boas intenções. Já sei, já sei o que os cínicos entre vós já estão a dizer e a pegar em ..., pois atirem. Há quem acredite que pode contribuir para mudar, à sua maneira, de maneira diferente. Roma n\se fez num dia nem é obra de autor único.

Eu creio que o F. Nobre constatou a chance (única (?)) de poder contribuir. Mais e diferente. Em cidadania, como diz, ampliando e modificando o espectro da acção politica. Renovando-a: Além dos usuais partidos (vamos designá-los de A, B, C, D, E, numa lista aleatória) na Assembleia, os cidadãos e cidadãs Portugueses terão oficialmente um novo, uma nova ‘composição espectral’ [notar que não estou a sequenciar, mas a ‘adicionar’...] de p+q+r+s+... ie deputados independentes que responderão aos que os elegeram. Ao povo eleitor.

A participação civica, em termos gerais, de cada cidadão e cidadã Português, é, oscila entre o monótono (ie, votar...) ou o ‘patéticamente repetitivo’: correntes nos portões das escolas, cortes de estrada, gritaria. Não têm culpa: os seus representantes não os escutam adequadamente, não conduzem empenhadamente os requerimentos; Há uma lógica partidária. E um outro\novo partido? O PRD ... foi-se. O MMS ... não existiu. A candidatura do F. Nobre foi, em termos de ‘lógica estrutural’ politica, uma pedrada no charco, relativamante às anteriores presidenciais: um independente (ou qse...), mas sem partido. Fazer daí um novo/outro partido? NUNCA resultaria. E então surgiu: Fazer (ou tentar) nova politica, sem novos partidos, por via de alguns existentes... Subtil. Porque não? E se resultar? Porque é que não irá resultar? Até pode. É uma oportunidade única num momento único de alterar a rota politica e o envolvimento politico. Não é só trocar de ‘locomotiva’. É poder trocar de mapas das linhas ferroviarias, ter outras linhas. Para se fazer chegar uma petição, um caso, um assunto, para discutir um problema e não ficar numa gaveta de uma repartição partidaria... .

Não estou aqui a defender que se vote PSD. Nem sei se vou votar em algo concreto. Apenas acho que se o ruido de algum PS pode ser de medo pela perda de ‘tachos’ (boys & girls), no PSD, também, num partido de baronetes, constata-se que o ‘novo’ partido p+q+r+s+... poderá fazer estragos. Não apenas ao nivel de outros ‘tachos’, boys & girls. Mas que o peso de alguns (não todos) baronetes, a sua dimensão extinguir-se-à. Já não irão à SIC. Nem terão colunas nos jornais. Alguns. Pode acontecer. E um outro PSD pode surgir, associado a uma nova forma de acrescentar a participação civica. E um outro PS também pode ‘forçadamente’, de forma positiva emergir da clandestinidade (ou quase). O nosso ‘very own Peter Rabitt’ (www.peterrabbit.com/) pensou nisto? Só pensou nos votos do FN? Ou antecipou poder mudar a ‘lógica estrutural da politica Portuguesa?

O que não fica bem, devo dizer, no meu entender, é a imposição de 'ser Pr da AR'. Eu preferia que o 'merecer ser' se afirmasse ao inves do 'querer ser'. Eu acho que percebo. Ou quero perceber que possa ser assim: Para mudar este país, ´preciso' de ser algo mais que deputado; Para ser rapido e eficaz, como numa cirurgia de emergencia, com poucas condições, pouco tempo, 'quero (qse) tudo'. Até pode ser bem … intencionado. Mas não fica tão bem. Ou nada bem. Sobretudo se não explicar o 'pq' de querer ser. Isso aí é mau. Para se ser Pr de um CG, ajuda ter sido ou ser Pr de outro Conselho, de ter sido 'deputado' numa 'Constituinte', Director de algo, responsavel por outra. Seria melhor o dar provas e fazer para 'merecer' (eg, arrasando nas eleições...) do que simplesmente 'querer'.

Uma sugestão de serão.

Tenho recomendado que às 19h (até dia seguinte) se faça um apagão na TV. Esquecer novelas e tele-X-ornais. Vão ao clube de video\dvd e alugem o ‘Yes, Minister’ (en.wikipedia.org/wiki/Yes_Minister). Condução politica não é só Westminster. É muito Whitewall. Complexo, mas é outra ‘lógical estrutural’ politica. E, cá, neste ‘rectângulo periférico’ não temos uma estrutura (boa ou má, mas não temos, a funcionar) composta de vários Sir Humphrey.





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‘Finlândia, Auroras, GPS e o Lutero’


Finlândia, Auroras, GPS e o Lutero’

‘Países como nós’ (Expresso, p.26, 9\April): Comparação com a Finlândia. A dita. Algumas incongruências de quem escreveu texto: ‘Finlandeses acham a competição pouco importante’... escreve-se, mas depois, escreve-se tb... ‘(finlandeses) afinaram a formula que os torna competitivos em qq mercado’. Como disse?

Não ponho em causa o mérito da Finlândia. Tenho lá bons amigos. Sociedade ‘bem mais melhor (do que) boa’ em muitos aspectos. Mas não sei se será essa da ‘competição ou não competição’. Ele(a)s são é bons integradores, ie, flexiveis E rigororos na partida, percurso e resultado. São muito envolventes e envolvidos. Têm defeitos. Têm qualidades. E são Luteranos.

Não fazem romarias nem comícios de 3 dias. Não batem (‘ontem’) na mãe nem vão (‘hoje’) de joelhos pedir absolvição à N.Sra de Fatima; Amanhã não matam um desconhecido na A5 nem vão agendar ida ao Tarot (p\semana).

Têm menos gastos com a tropa, gastam menos com saúde, têm menos policia, muito (muito!) menos advogados, ‘gap’ ricos vs pobres muito menor, (famílias) têm menos dívidas e consomem muito menos.

É o que vos digo e escapou aos nossos ‘observadores’ klaççe-GPS (‘Génio (?) Português Superior’), que lá foram e devem ter ficado deslumbrados com o sol da meia noite, as auroras boreais, as Auroras de olhos cinzentos (sim, cinzentos), as saladas de peixe cru, e aquela ‘aguardente’ tenebrosa... : Eles são Luteranos.


E têm um sentido de humor fabuloso. Nós ja não temos. Tinhamos o zip-zip, agora ainda nos vale um pouco do zig-zag, na rtp-2.


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Fusões, Dispersões, Eliminações – I:



 
Assunto muito delicado. Muito. O meu antecessor tentou, numa reunião da S. Cientifica e correu mal. Muito. Procurei depois obter o conteúdo (de suporte) que faltou (no meu entender): Muitas conversas com os ‘top brass’ da faculdade (eu era Associado apenas…). Recomendações de cautelas. Muitas. E de ‘quanto menos se falar disso, melhor’.

O assunto parece ‘querer’ aparecer de novo. Um cronograma ‘redux’ seria: 2005 [?] (‘lançado’) – 2006 (eleições Pr. CC, SC, CCD, novos titulares, ‘não mexas nisso, não quero saber, deixa estar…’, [mas eu ‘sabia’ que iria surgir de novo e mais valia estar preparado]) – 2007 e 2008 (novos estatutos, algumas sugestões durante reuniões da A. Estatutaria, e tentativas de impor (!) via comissão da EUA– um dia falo sobre isso) – 2009-2010 (C.Geral, nova equipa reitoral) e … 2011, de novo, recentemente (vai-se lançando aqui e ali, a ver se pega).

Ontem, reunião CC. Até foi razoavelmente bem conduzido. Leitura de parecer por avaliador externo. Relator refere ‘escola de ciência e tecnologia da UBI’ em vez de Faculdade de Ciências (FC)... Lapso. Sem dúvida. Mas 2 comentários por detentores de cargos oficiais intra-FC: ‘olha lá, quem sabe...’ e ‘oh, pois. É já o futuro’... .



O assunto também emergiu meses atrás num debate ‘da nação’. Foi a ‘seco’ e se não foi correndo bem, pior acabou, mais uma vez no meu entender. Anteriormente, já o Pr. do C. Geral, em Junho creio, mas por motivos e num contexto algo diferente, colocou o assunto a discussão. Algumas opiniões foram pertinentes e merecedoras de posterior elaboração (gostei de ouvir, embora não concordasse com todas, mas foram bem expostas e credíveis), outras intervenções, um desastre completo (que Deus nos proteja a todos). E o assunto parecia ir ficar por ali (está presente na acta respectiva, que devia, como outras do CG, ser colocada pelo menos na área reservada para consulta de todos).

A questão, independentemente de ‘emoções várias’, é saber se a fusão da Faculdade de Ciências na de Engenharia e\ou a de Artes-Letras junto com as C.Sociais e Humanas, será uma mais-valia. Poupa-se dinheiro? Sim. Muito? Significativo? Será só o $$$? Haverá vantagens de ensino? E investigação? Será mesmo? Ie, de repente, faz-se um despacho, ‘Xaramm!!’, uns ‘Laudate domine’, fazem-se uma missas com Bispo, canções e flores; Estamos todos, que éramos do departamento x, agora na faculdade Y. Isso vai melhorar? O quê? ‘Leva tempo e é preciso fomentar sinergias’. Tudo bem, vamos a isso, ie, ao tempo e fomento. Mas porquê a fusão então, se podenos ter tudo de bom sem a fusão? Fusão então, porquê? E será que todos da FC querem ir para a FEng? É que há quem queira ir (muitos e muito) para a CSH e também CSaude.

Quem tiver curiosidade pode consultar em https://sites.google.com/site/againthehonourableschoolboy, no link ‘FC+T’, uma ‘mui singela análise’, que contém alguns elementos que recolhi desses ‘pow-wow’ com alguns ‘top brass’.


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Foguetes e a DGES.


Foguetes e a DGES.

Já todos viram fogo de artifício, e fica tudo de nariz para cima. A ver os foguetes. Bum, Bam, bué de giro, nice meu. Porreiro, pá!

Em Setembro, os Publicos, DN’s, etc, publicam os resultados das candidaturas e entradas no E. Superior.

Mas há um outro doc que os Publicos, DN’s, por aí, deveriam analisar e extrair alguns elementos. Para o povo, os que andam aí ‘à rasca’. O doc é o http://www.dges.mctes.pt/NR/rdonlyres/65940C16-E227-4AA2-9DF1-F1478932A8EF/5101/CNA2010emNumeros3.pdf. No Expresso dia 9 Abril, p. 36, diz-se qq coisa, em artigo de I. Leiria. Mas precisava de um link para mais ‘ingredients; Segue (precisando que cada cada caso seja bem analisado),

P\ saber, e.g., :

0) Ler e ‘assimilar’ (para depois perceber) o texto da p.4

1) P6. Perderam-se 5 mil alunos colocados mas NãO matriculados?

2) P8 (idem p.20 e 21 (!)). Por exemplo (Eg), vagas em CBranco (1 U, 1 politc) = Leiria (politec); Vagas CB+Guarda+Viseu+Portalegre = Coimbra ou Braga. 1+1 > 3? Ie, um bom consórcio, se menos ‘capelinhas’, se menos ‘paróquias’, mais ‘sentido de e do estado’ e\ou regiões?

3) P.10 a 19; ver tb. P. 33 a 41. Cursos a mais? Racionalização? www.a3es.pt/? ... A ver os foguetes. Bum, Bam, bué de giro, nice meu. Porreiro, pá!

4) Continuar, por favor... . Comparar gráficos p.30. Entre o que atrai mais ou perde mais. Em termos de alunos. Sim, por favor, a sério: Que tal baixar as propinas? Ser competitivo? Ser diferente?

5) Ver bem, a tabela na p.31 e depois o grafico na p.32. O n. de alunos do distrito, por exemplo, eg, , de Castelo Branco que se candidataram ao Ensino superior e qtos "apanhou"... . O distrito de origem dos alunos, nomeadamente o n. dos que veem do Porto e como a área de influência a sul de Lisboa é muito baixa. Sendo o distrito do Porto um dos mais afectados pelo desemprego que consequências em termos de alunos vindos de lá? Ou de abandono dos inscritos actuais?

6) Permitam-me ser ‘compacto’ e pedir-vos p\ver grafico p. 42 e usar dados da p.21. Entre o que atrai e perde. Ver 5) acima. Idem tabela p.48 e 49. Tb. P. 63.


7) Agora é que é preciso calma. Muita. Muitos detalhes. P. 69 a 98 (fim). Indices de ocupação; Indices de satisfação (ou não) de procura.[O que está descrito (embora de forma crua e incompleta) no Expresso, cf. artigo referido]. Curiosidades (tomar uma dada univ. ie, escolher): Com Medicina (ou Farmácia) como referência de ‘max. ocupação e ‘max. procura’, notar que Eng. Aero é (onde exista) caso de sucesso; Já outras engas (depende caso \ univ) parecem menos bem, parecem alias algo mal (alguns casos)... . Idem para BioEng em comparação com Biomedicas? 0.33 de indice de procura vs 0.74? ‘A matter of time’? Tb não estava à espera dos niveis de ‘satisfação de procura’ a Bioq e Biotec... . Algum significado? Eu sei que depende de Univ. Mas analisar, discutir.

9) O panorama do IPGuarda parece mesmo muito mau. Consequências?




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‘Macacada’ em Barcelos.



Eu explico. Haja serenidade (... ‘Nulla in mundo pax’ ..., by A. Vivaldi [RV. 630]). Tenham calma. Deus é Pai e a Nossa de Fátima é ‘Mãe’. De todos nós. Dizem. Esperemos bem que sim.


Na pagina 6 do Barcelos Popular de 7 de Abril (www.barcelos-popular.pt/), está um artigo sobre uma ‘descoberta e alerta’ do vereador (?) M Figueiredo do PCP. Homem valente.

Parece que que a CMB (Camara Municipal lá do burgo) decidiu entregar a definição do Plano Estratégico para Barcelos - 2020, a uma empresa (privada!) de consultadoria de Matosinhos. Barcelos é um concelho complexo, e como poderá uma empresa ‘de fora’ propor algo tão ‘delicado’, perguntam os redactores do artigo.

Bem, por vezes ‘outsiders’ alcançam uma melhor perspectiva. Mas não a única. Apesar de poder ser a crucial. É por isso que os CG das univ. Tem membros externos à academia. Alguns bastante válidos. Mas por outro lado, é o uso de dinheiros publicos para pagar a uma empresa privada. Sem explicar de forma prévia, sem buscar uma ‘vontade alargada’ de forma prévia. Má politica, pode parecer... . Quando há pobreza.

Em todo o caso, ‘amanhã é outro dia’, e espero que, se esta moda chegar a às univs e politecnicos publicos, se tenha em consideração que tudo isto se paga, há alunos em (grandes) dificuldades, há alunos a abandonar o ensino, há gente ‘à rasca’ ... .

Ie, antes de se usar $$$ publicos para pedir no privado um Plano ‘stratégique, mon ami’, não seria melhor ouvir, eg, um conselho de catedraticos? Ou o proprio CG? Um dúvida, no entanto, é legitima: Será que a tal empresa de Matosinhos age ‘pro bono’? Talvez seja o caso. O vereador (?) M Figueiredo do PCP deveria então ter ficado calado? Não. Em democracia, questionar (por mais dificuldades que possa causar) faz parte do processo evolutivo e de fortalecimento do sistema.


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Vai um referendo?



Está bem, pronto. Já sei que custa $£$£$. Também custaram ‘resmas’ de $£$ alguns estádios de futebol do Euro-2004, que não servem nem para aterros de entulho, estão simplesmente sem uso ‘efectivo’ e adequado (entenda-se rentável).

Bom, tenho alguns amigos Islandeses e o ‘referendo ‘sobre pagar a dívida’ tem sido tema interessante. O assunto é algo mais complexo do que simples dívida de A a B. Mas é uma dívida. Quem paga? Essa é a questão...

E lá, ie, Iceland, como em outros países (que alguns dos nosso(a)s eurodeputado(a)s [mas, ‘for God’s sake’, quem votou nesta gente...?] satanizam do alto das suas cadeiras de ‘high-priest(es)s(es)’, com uma suposta-superior-literária-Kultura-social-filológica), apesar de um governo ou parlamento ‘dizerem coisas’, o PR (neste caso a Sra PR), tendo recebido X assinaturas, realiza referendo. Goste-se ou não. É a democracia. Custa. Pois. Mas é assim. E os eleitores votam, ie, ratificam (ou não) em plebiscito o que os legisladores propuseram.

Custa? Pois. Vale a pena? Eu acho que, bem, aqui nem me atrevo a citar o Fernando Pessoa.

Mas seria útil. Pelo menos porque aqueles que vão negociar o eco’fiM’ deste país ‘as we (still) know it’, iriam ter a necessidade de explicar, ‘limpinho’ (acho que era o V. Santana, fabuloso actor Português, que dizia isto...), o que temos de fazer, sofrer, moer, e porquê.

É que eu fico na dúvida. Quando leio a última linha do último poema da última ‘‘estrofe’’ da ‘Mensagem’ do FP, aquele ‘Valete, Frates’ é para quem? Para uma geração ‘à rasca’? Para uma nova classe politica? Para a actual ‘klaççe puliteka’? Para mim? Para si?

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Uma curiosidade númerica / histórica.



5 de Junho é o dia em que, supostamente, por nossa decisão de Portuguesas e Portugueses, vamos (começar a) ‘endireitar’ o País. Pois. Também no dia 5 de Junho um sujeito discreto entra no M. Finanças. Verdade!

Eu explico. Haja calma. Deus é pai.

Dia 5.6.2011, lá iremos, cantando e rindo, se pudermos (‘seus males espanta...’), votar.

Dia 5.6.1928, chegadinho de Coimbra, A. O. Salazar (sim, o tal, da ‘longa noite’, das ‘trevas e ranger dos dentes’) chegava às Finanças. Verdade!

Ler artigo F. Sobral, J.Negocios (http://www.jornaldenegocios.pt/), 8 Abril, p.29.

Tb explica como e porquê estivemos na miséria (como pode lá ser?) porque a ‘Grã-Bretanha’ não quis ... Moçambique e Timor & minerais do Brasil como caução.

Vamos, no dia 5 , sim, 2011, orientar bem este ‘rectângulo litoral / periférico’, desta vez?

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EcoFIN e FINais (ou começos)


EcoFIN e FINais (ou começos)

Podemos não concordar c\conteúdo (ou ‘hints of cure’), mas análise e transcrições ‘Ecofin’ Publico (www.publico.pt) 9 Abril p.2-4 tem tanto de perturbador como de ‘...esta é a realidade cruel’ (idem p.32 e 33, c\diferentes (mas bem redigidos) artigos de opinião de São J. Almeida e Pacheco Pereira). Idem ontem na Sic-noticias, entrevista com Estela Barbot (23h, Negocios da Semana): http://www.sic.aeiou.pt/online/noticias/programas/negocios+da+semana/
.

E ainda há quem fale do FMI para nos acudir. Ou aterrorizar. Pessoalmente, recomendo uma visualização atenta do ‘The Exorcist’ (www.imdb.com/title/tt0070047/) e trazer cá um...: Portugal está nas mãos de algum ‘‘demónio’’, não é preciso diabolizar FMI’s e afins.

Permitam-me tb., a quem tenha acesso aos arquivos online ou numa bib qq, lerem o ‘Ponto de Vista’ de JA Fernandes, Publico, P2, 9 Abril, p.11. ‘Just because of’ Grécia & Ireland.

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domingo, 10 de abril de 2011

As propinas...


Geralmente e por questões de princípio (que eu aceito e compreendo) há quem tenha votado em Senado Académico e também no C.Geral, contra o aumento de propinas.


Eu gostaria de tentar iniciar aqui uma discussão algo atrevida e diferente. E que tal se ... não aumentassemos as propinas? Ou até ... as diminuissemos, mesmo que por montantes que podem ser ou parecer meramente simbólicos?

Façamos algumas contas.

A UBI teve em 2010-2011 x1 alunos de 1º ciclo, x2 de 2º ciclo e x3 de 3º ciclo. Que pagaram, cada um, respectivamente, p1, p2 e p3 euros de propinas (pode haver diferença entre cursos mas eu estou a tomar uma ‘simplifying assumption for the sake of argument’, pode ser?). No fim do dia, temos que a UBI recebeu XP_(010-011) = x1*p1 + x2*p2 + x3*p3 euros.

Mas suponhamos que a UBI admite (e ‘consegue que entrem’) para 2011-012 ou 2012-013 ou ..., y1 alunos no 1º ciclo, y2 e y3 nos 2º e 3º, tal que relativamente a 2010-2011 se verifica a condição X= x1+x2+x3 < y1+y2+y3=Y.

Mais ainda, se o número de vagas disponiveis na UBI fosse um total ainda maior, Z, (se as tivessemos aumentado nos quadros legais), ie, Z > X, e se assim estivessem em 2011-2012 na UBI mais alunos inscritos, não seria possivel diminuir os valores das propinas para (q1, q2, q3) < ( p1, p2, p3) de tal forma que, eg, XP_(010-011) = x1*p1 + x2*p2 + x3*p3 = YP_(011-012) = y1*q1 + y2*q2 + y3*q3? Até podia ser que ... XP_(010-011) = x1*p1 + x2*p2 + x3*p3 < ZP_(011-012) = z1*q1 + z2*q2 + z3*q3 !

O esquema ‘algebrico’ acima ou uma variante poderia funcionar, dando uma mensagem positiva aos potenciais alunos que vão ingressar no(s) próximo(s) ano(s) lectivo(s).

O risco é se os valores ie número dos alunos inscritos Y ou Z não compensa a redução de p1, p2 e\ou p3. Mas poder-se-ia fazer um acordo com a AAUBI, núcleos, outras associações, no sentido de também se empenharem na captação de alunos: Se o número fôr Y ou Z > X, então as propinas seriam q1 ou r1 ou t1, ie , até podendo escolher de entre diferentes valores, consoante as vagas totais preenchidas; Aumentariam neste contexto as vagas ou ingressos de alunos tal que se tenha sempre um total de XP euros ou maior.


Eu sei que se tem feito um esforço de elevado mérito em alguns sectores na UBI em termos de redução de custos e manutenção de qualidade (eg, paineis solares). Mas poder-se-ia tentar algo mais ‘critico’ ie de risco e com margem de ‘lucro’ académico e de imagem muito maior, se a UBI reduzisse o montante de (algumas) propinas.

Até porque se outras universidades, de regiões de onde muitos do nossos alunos são provenientes, aumentarem as vagas e cursos em horário post-laboral, pode acontecer que muito(a)s desses aluno(a)s prefiram as academias de Braga ou Aveiro ‘by evening\night’ do que a Covilhã ‘by day’. E haveria que aqui seguir (ie promover) para ‘and now for something completely different’ (um dos motto dos Monty Phyton’s Flying Circus http://en.wikipedia.org/wiki/Monty_Python).

The Honourable Schoolboy

A pedido de várias familias...


Aqui vão umas estrofes (http://www.youtube.com/watch?v=D_eWAbrPIjE) que bem se podem ou poderão aplicar se este ‘pardieiro à rasca’ ie Portugal, começar a afundar mesmo...:

Meu Caro Amigo

Chico Buarque

http://www.youtube.com/watch?v=D_eWAbrPIjE

http://letras.terra.com.br/chico-buarque/7584/

Composição : Chico Buarque / Francis Hime

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus


The Honourable Schoolboy

''LHC e nosso''

Sugeri recentemente que aqui na UBI (olhem que em Coimbra já se fez ou parece que sim...; ver tb em http://thecyclotronkids.org/) se pensasse, via fundos QREN ou FCT ou CViva ou Santander (ja que temos que andar com o cartão...) se ... construisse (via projecto \‘designio’) um acelerador de particulas. Coisa linear, Kev’s e por aí.

Pois, não se riam.

Para começo, envolveria 3 a 4 Fac’s, com MUITA (!) sinergia. Atrairia alunos. Seria noticia. É util: http://www.pop.eu.com/news/4483/26/IPO-de-Lisboa-compra-equipamento-em-excesso.html. Não, não estou a dizer construir ‘esse’ ciclotrão. Mas um acelerador de ‘garagem’: www.physics.rutgers.edu/cyclotron/...physics_today/Cyclotron.pdf.

O problema, como em tudo no ensino público, seria o investimento inicial. Mas não é impossivel. E poderia fazer uma ‘certa’ diferença, afirmativa na qualidade.

The Honourable Schoolboy