segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ouch. Mas ''isto n\é nada''.



Acreditem, you ain't seen nothing yet.

N(#)-C's open wide, no limits? 
Well, no sweat. Let's play. I'm game. Will hurt. But we can do it. Yes, we can.

Consórcios? T\vindo a apontar p\isso: 'let's gonna go, let's rock, let's roll'. And again...Will hurt. But we can do it. Yes, we can.

Mas o que vem aí, sim, o que vem aí e é sem decreto, vai doer. MUITO.

Ouch, really. Yes it will. A lot.

Poucas pessoas perceberam e sabem, sabem mesmo, o que vai acontecer. E como, o 'quando' a determinar o 'quanto' na reforma do ESup. Perdoem-me a aparente arrogancia. Moi, je sais comment. I was , sort of, told how. Here and then. Then. And then sort of 'glued the pieces'.

É que ...  N-Ã-O vai ocorrer.

Já está em marcha.

E tem a ver, repito, com novo 'espaço de fases' e saber como os novos 'eigenvalues' e 'eigenvectors' vão simplesmente arrasar, lentamente mas de forma significativa. (if in 'trouble' cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Eigenvalues_and_eigenvectors)

Bater o pé e queremos $$$ porque tem que ser, tem que ser  vai dar em nada.

(Criptico): Será uma especie de  ''Xbootff'' invertido, ie um ''laissez faire, laisser passer'' (http://universitarioskariri.blogspot.pt/2009/09/laissez-faire-laissez-passer-le-monde.html) que nem o R.H. se lembraria, lá  a SE do Spree, p\ir p\casa + cedo...

Como diria o A.L., se vai demorar 6h p\se cortar uma arvore, é melhor (estrategia e subsq tactica) tomar 4h p\ preparar o machado. Se vao demorar 4h a discutir a arvore, isso é, em termos 'medicos' e stratg\tact: very but very bad medicine. Indeed.






A % of   http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_83578/4596861345968613.pdf.:

Eliminar cursos mas não subir propinas 

Portugal foi um dos países onde a contribuição das famílias para o financiamento do ensino superior mais aumentou nos últimos anos

Se a existência de professores a mais ou a menos no básico e secundário é passível de discussão, a questão dificilmente se coloca no ensino superior. “Há vários anos que estamos aquém dos limites em vigor” e que definem um determinado rácio professor/aluno, lembra Luísa Cerdeira, pró-reitora da Universidade de Lisboa e especialista em financiamento. 

“Um dos principais dramas do ensino superior é precisamente a saída de professores para a reforma, muitas vezes antes do tempo, sem que sejam contratados docentes e investigadores que deem continuidade ao seu trabalho e investigação. Era fundamental rejuvenescer o corpo docente”, defende Luísa Cerdeira. 

As limitações orçamentais têm-se sentido nas transferências do Estado e, só no caso do sistema universitário, houve uma diminuição real do financiamento próxima dos ¤200 milhões, entre 2005 e 2013, segundo as contas do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Os politécnicos também não têm escapado aos cortes e as contas têm sido equilibradas por uma maior captação de receitas próprias pelas instituições e pelo aumento da contribuição das famílias. 

Os números são claros e mostram aquilo que Luísa Cerdeira diz ser uma “privatização muito rápida do ensino superior público”. De acordo com os dados da OCDE, em 2000, o financiamento do ensino superior português era feito em 92,5% por fundos públicos e apenas 7,5% vinham de privados. Na UE a 21, a contribuição dos particulares atingia o dobro. Em 2009, a situação inverteu-se por completo. O financiamento privado, na sua maioria saído do orçamento das famílias, passou de 7,5% para 29,1%, E Portugal ultrapassou a média europeia. 

Ao aumento das propinas (fixadas hoje num máximo de €1037) juntam-se os outros custos da educação e que, em Portugal, pesam de “forma desproporcionada” nos orçamentos das famílias, diz Luísa Cerdeira. O risco de tornar o ensino superior público “elitista” é real, “porque grande parte da população deixa de ter acesso a ele”, avisa. E é por isso que rejeita a única proposta feita pelo FMI para este sector: o aumento das propinas, embora acompanhado por mais apoios. 

Também para José Ferreira Machado, diretor da Nova School of Business and Economics (NBSE), a medida fundamental a tomar não passa pelas propinas mas por acabar com o numerus clausus, que “só existe para proteger escolas que de outro modo fechariam”, afirma. “Ao fixar numerus clausus (imposição de um limite de vagas), o Estado impede os alunos de ir para escolas boas — que estavam dispostas a recebê-los — e força-os a ir para outras, de menor qualidade, mas onde há vagas”, explica Ferreira Machado. Ou seja, continua, há aqui uma irracionalidade na despesa. “O Estado gasta o mesmo dinheiro com os alunos mas proporciona uma educação de menor qualidade a alguns”. 

No limite, admite, a aplicação do princípio de que deve ser o dinheiro a seguir o aluno implicaria a redução de pessoal e o fecho dos cursos menos procurados, que não iam sobreviver. Mas os cortes seriam uma consequência mais racional porque visavam a eficiência do sistema — e nunca um ponto de partida. “Tenho dificuldade em olhar para a reforma do Estado como cortes na despesa. Cortes é o que temos vindo a fazer até aqui sem pensar que funções deve o Estado ter.” 

A questão é que parte significativa dos cursos com menos procura, pelo menos no concurso nacional de acesso, situa-se em instituições do interior. Nalguns casos, lembra Luísa Cerdeira, essas escolas são “os únicos dinamizadores” da região e têm um impacto importante no desenvolvimento local. “Podem-se estabelecer consórcios entre universidades e politécnicos e ter um curso a funcionar num lado e acabar noutro. Mas isso não se faz num mês”, ressalva. 

A receita não é consensual. “Não é papel do ensino superior promover a diminuição das desigualdades regionais. Há outros instrumentos para o fazer e não pode ser à custa de privar os estudantes de terem uma melhor educação. A menos que se queira assumir esse custo”, defende o diretor da NBSE

The Honourable Schoolboy

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