BBC Radio 3 - Drama on 3, Copenhagen:
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The Honourable Schoolboy
'Fog's rollin' in off the East River bank, Like a shroud it covers Bleeker Street, Fills the alleys where men sleep, Hides the shepherd from the sheep.'
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
...Understanding the Physics of Life
The Honourable Schoolboy
from the EPSRC/BBSRC network on "Understanding the Physics of Life":
from the EPSRC/BBSRC network on "Understanding the Physics of Life":
From Molecules to Systems – Focussed Workshops 1 and 2 Open for Registration
Following our Plenary Events, we are organising a series of Focussed Workshops. The main purpose of these meetings will be to provide opportunities for researchers to talk and interact through, for example, brief flash presentations, speed-dating exercises, facilitated discussions and other activities. Each meeting also features a top-class line-up of invited speakers to set the scene and stimulate discussion. Our goal is to provide a context in which researchers can build new collaborative cross-disciplinary partnerships to address key challenges in Understanding the Physics of Life.
Numbers are limited for each meeting in order to facilitate participation by all attendees.
Forces in Biology, Warwick University, March 19/20
Confirmed speakers:
Prof Erik Schaeffer, University of Tubingen/Technical University of Dresden;
Prof Peter Winlove, University of Exeter;
Dr David Brockwell, University of Leeds;
Dr Massimo Antognozzi, University of Bristol;
Dr Siobhan Braybrook, University of Cambridge.
The Physics of Bacterial Infection, University of Edinburgh, March 27/28
Confirmed speakers:
Robert Austin (Princeton)
Bartlomiej Waclaw (University of Edinburgh)
Simon Foster (University of Sheffield)
Jos Van Strijp (University of Utrecht)
Liz Sockett (University of Nottingham)
Nassos Typas (EMBL Heidelberg)
Cost only £95 including all meals and accommodation
To register visit:
Forces in Biology:
The Physics of Bacterial Infection:
From Molecules to Systems
Towards a New Heuristic for Understanding the Physics of Life
An EPSRC Grand Challenge Network Plus
Network Chair: Professor Graham Leggett
Department of Chemistry
The University of Sheffield
Brook Hill
Sheffield S3 7HF
Mitos do ensino superior internacional
The Honourable Schoolboy
http://umonline.uminho.pt/ModuleLeft.aspx?mdl=~/Modules/Clipping/NoticiaView.ascx&ItemID=114286&Mid=118&lang=pt-PT&pageid=73&tabid=13
http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_114286/5253030752530307.pdf
Mitos do ensino superior internacional
segunda-feira, 24-02-2014
Diário Económico / Emprego & Universidades
http://umonline.uminho.pt/ModuleLeft.aspx?mdl=~/Modules/Clipping/NoticiaView.ascx&ItemID=114286&Mid=118&lang=pt-PT&pageid=73&tabid=13
http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_114286/5253030752530307.pdf
Mitos do ensino superior internacional
segunda-feira, 24-02-2014
Diário Económico / Emprego & Universidades
OPINIÃO Mitos do ensino superior internacional MIGUEL COPETTO Investigador O debate sobre a internacionalização do ensino superior português tem revelado grande magreza intelectual. Mesmo a recente aprovação do estatuto do estudante internacional não decorre de uma política sustentada de internacionalização, mas por “força das circunstâncias”. Por este motivo, é pertinente recordar alguns equívocos a partir dos cinco mitos enunciados por Jane Knight (2011:14), publicado no Boston CollegeCenter for International Education. Assim: 1. A ideia de que quantos mais estudantes estrangeiros estiverem na universidade mais esta se torna internacional é mito antigo. A ausência de políticas de integração pode gerar problemas ligados à marginalização dos estudantes e, não poucas vezes, a uma relação pouco aprofundada com o país anfitrião. Por outro lado, a sede de “internacionalização” pode servir para mascarar outras motivações, como a mera obtenção de receitas ou posições em rankings de universidades. 2. A suposição de que quanto mais internacional for a instituição mais qualidade e reputação tem, depende. Tal não acontece, nomeadamente, quando na metodologia de admissão dos estudantes e/ou, posteriormente, na concessão de diplomas, as regras internas não seguirem elevados padrões de qualidade. 3. A crença de que quantos mais acordos internacionais existirem, mais prestígio e atractividade internacional terá, é ilusório. A prática revela que muitas listas de parcerias raramente reflectem compromissos académicos efectivamente produtivos. 4. A pressuposição de que quanto mais acreditações internacionais tiverem mais internacional a universidade é, nem sempre corresponde à verdade. Algumas agências de garantia de qualidade (especialmente dos EUA), como outros organismos “acreditadores”, apesar de mundialmente populares, nem sempre as suas validações internacionais reflectem a competência ou o valor das actividades de ensino/aprendizagem, investigação ou prestação de serviços à comunidade. 5. O mito de que um plano de marketing de uma instituição pode equivaler a um plano de internacionalização. Ora, enquanto aquele espelha um exercício para promoção da marca, este ilustra a dimensão internacional e intercultural no ensino, na pesquisa e em todos os serviços da universidade. Os mitos e equívocos enunciados não se aplicam a todas as instituições nem a todos os países, dependendo, naturalmente, do projecto educativo, grau de maturidade e cultura internacional. ¦ |
Comer sempre bem na Inglaterra, com resultados garantidos - Life&Style
Comer sempre bem na Inglaterra, com resultados garantidos - Life&Style
Passámos uma semana em Londres e nunca comemos mal nem gastámos muito dinheiro. O segredo é comer apenas comida inglesa. Mas atenção: não pode ser da cozinhada. Tem de ser da já feita, para preservar.
Estamos a falar dos queijos, dos fiambres, dos salmão e de outros peixes fumados, das empadas de carne de porco Melton Mowbray, das compotas de fruta e de outras coisas que já ninguém pode estragar.
Foi George Bernard Shaw que disse que, para comer bem na Grã- Bretanha, bastava tomar três vezes por dia o pequeno-almoço.
O full english breakfast continua a ser bom em quase todos os hotéis e bons restaurantes. Por nunca mais de 25 libras deve receber dois ovos estrelados (ou mexidos ou escalfados), uma fatia de bacon do estaladiço (streaky), outra do magro (back), duas salsichas inglesas (as melhores do mundo), um míscaro, meio tomate grelhado, uma fatia de morcela preta inglesa (black pudding) e outra de morcela branca escocesa (white pudding).
O chá, o leite, as torradas, a manteiga e o marmalade — que deverá ser escuro, denso e amargo, com muita casca (ao estilo do sempiterno Frank Cooper’s Oxford marmalade) — estão incluídos neste preço, assim como os 12,5% de gorjeta.
Já não se usa, infelizmente, a fatia de pão frita e acontece que, mesmo nos melhores restaurantes (como no magnífi co Wolseley), apareçam os malfadados baked beans e falte o white pudding.
Com um pequeno-almoço destes não é preciso almoçar. Estando concebido para o clima britânico, dá ao consumidor a energia suficiente para durar até às quatro da tarde, hora ideal para se entregar à outra grande refeição inglesa: o afternoon tea.
Pode decidir-se por um afternoon tea completo: sanduíches e scones ilimitados, seguidos por bolinhos limitados e fatias de bolo ilimitadas. Os scones vêm com clotted cream (natas gorduchas) e strawberry jam.
Caso se atire a um lanche destes não terá vontade nenhuma de jantar.
Os dois afternoon teas melhores e mais caros de Londres (no Ritz e no Diamond Jubilee Tea Salon do Fortnum & Mason) custam45 libras por pessoa, incluindo a gorjeta.
Parece muito dinheiro, mas considerando a excelência e a quantidade do que se come e bebe acaba por ser uma pechincha, desde que se vá com muita fome e com intenção de comer para se ficar jantado.
É uma refeição gargantuana, equivalente a um cozido à portuguesa bem servida. Caso se tenha mais fome ainda, por apenas mais duas ou três libras o Diamond Jubilee Tea Salon oferece o savoury afternoon tea, que inclui salmão fumado, carpaccio de veado e outros salgadinhos à medida.
Comendo o melhor pequeno-almoço e o melhor lanche que existem em Londres, gastará apenas 70 libras por pessoa e será tratado com o maior dos luxos, em salões tão bonitos e com empregados e empregadas tão impecavelmente fardados que quem destoa miseravelmente são os clientes, sempre turistas.
Caso queira lanchar com vista a jantar tome apenas um cream tea — um pote de chá com dois scones, clotted cream e várias compotas. Custa à volta de 10 libras por pessoa e vale muito a pena. Evite, claro está, os sítios onde não usem bules com chá solto. O afternoon tea, tal como o breakfast, é uma refeição demorada, feita para se ler um jornal inteiro (de manhã) ou para uma boa (ou má, desde que longa) conversa.
Para jantar deverá dirigir-se a uma boa mercearia — por qualidade decrescente, o Fortnum and Mason, Harrod’s Food Hall, Selfridge’s Food Hall ou o Harvey Nichols Fifth Floor Foodmarket—, onde se abastecerá do melhor fiambre e melhor salmão fumado do mundo. Como ambos merecem crónicas inteiras — é preciso saber escolher — ficarão para outra altura.
Todos têm óptimos queijos — franceses, ingleses, escoceses, irlandeses, galeses e italianos —, com os melhores de todos a custar menos de 5 euros por 100 gramas.
A melhor loja de queijos de Londres é a Paxton & Whitfield, em Jermyn Street. Prova-se antes de comprar e é uma experiência quase religiosa.Têm também as melhores bolachas para queijo de sempre.
Assim é absolutamente impossível comer mal. Comendo-se muito, muito bem.
The Honourable Schoolboy
Passámos uma semana em Londres e nunca comemos mal nem gastámos muito dinheiro. O segredo é comer apenas comida inglesa. Mas atenção: não pode ser da cozinhada. Tem de ser da já feita, para preservar.
Estamos a falar dos queijos, dos fiambres, dos salmão e de outros peixes fumados, das empadas de carne de porco Melton Mowbray, das compotas de fruta e de outras coisas que já ninguém pode estragar.
Foi George Bernard Shaw que disse que, para comer bem na Grã- Bretanha, bastava tomar três vezes por dia o pequeno-almoço.
O full english breakfast continua a ser bom em quase todos os hotéis e bons restaurantes. Por nunca mais de 25 libras deve receber dois ovos estrelados (ou mexidos ou escalfados), uma fatia de bacon do estaladiço (streaky), outra do magro (back), duas salsichas inglesas (as melhores do mundo), um míscaro, meio tomate grelhado, uma fatia de morcela preta inglesa (black pudding) e outra de morcela branca escocesa (white pudding).
O chá, o leite, as torradas, a manteiga e o marmalade — que deverá ser escuro, denso e amargo, com muita casca (ao estilo do sempiterno Frank Cooper’s Oxford marmalade) — estão incluídos neste preço, assim como os 12,5% de gorjeta.
Já não se usa, infelizmente, a fatia de pão frita e acontece que, mesmo nos melhores restaurantes (como no magnífi co Wolseley), apareçam os malfadados baked beans e falte o white pudding.
Com um pequeno-almoço destes não é preciso almoçar. Estando concebido para o clima britânico, dá ao consumidor a energia suficiente para durar até às quatro da tarde, hora ideal para se entregar à outra grande refeição inglesa: o afternoon tea.
Pode decidir-se por um afternoon tea completo: sanduíches e scones ilimitados, seguidos por bolinhos limitados e fatias de bolo ilimitadas. Os scones vêm com clotted cream (natas gorduchas) e strawberry jam.
Caso se atire a um lanche destes não terá vontade nenhuma de jantar.
Os dois afternoon teas melhores e mais caros de Londres (no Ritz e no Diamond Jubilee Tea Salon do Fortnum & Mason) custam45 libras por pessoa, incluindo a gorjeta.
Parece muito dinheiro, mas considerando a excelência e a quantidade do que se come e bebe acaba por ser uma pechincha, desde que se vá com muita fome e com intenção de comer para se ficar jantado.
É uma refeição gargantuana, equivalente a um cozido à portuguesa bem servida. Caso se tenha mais fome ainda, por apenas mais duas ou três libras o Diamond Jubilee Tea Salon oferece o savoury afternoon tea, que inclui salmão fumado, carpaccio de veado e outros salgadinhos à medida.
Comendo o melhor pequeno-almoço e o melhor lanche que existem em Londres, gastará apenas 70 libras por pessoa e será tratado com o maior dos luxos, em salões tão bonitos e com empregados e empregadas tão impecavelmente fardados que quem destoa miseravelmente são os clientes, sempre turistas.
Caso queira lanchar com vista a jantar tome apenas um cream tea — um pote de chá com dois scones, clotted cream e várias compotas. Custa à volta de 10 libras por pessoa e vale muito a pena. Evite, claro está, os sítios onde não usem bules com chá solto. O afternoon tea, tal como o breakfast, é uma refeição demorada, feita para se ler um jornal inteiro (de manhã) ou para uma boa (ou má, desde que longa) conversa.
Para jantar deverá dirigir-se a uma boa mercearia — por qualidade decrescente, o Fortnum and Mason, Harrod’s Food Hall, Selfridge’s Food Hall ou o Harvey Nichols Fifth Floor Foodmarket—, onde se abastecerá do melhor fiambre e melhor salmão fumado do mundo. Como ambos merecem crónicas inteiras — é preciso saber escolher — ficarão para outra altura.
Todos têm óptimos queijos — franceses, ingleses, escoceses, irlandeses, galeses e italianos —, com os melhores de todos a custar menos de 5 euros por 100 gramas.
A melhor loja de queijos de Londres é a Paxton & Whitfield, em Jermyn Street. Prova-se antes de comprar e é uma experiência quase religiosa.Têm também as melhores bolachas para queijo de sempre.
Assim é absolutamente impossível comer mal. Comendo-se muito, muito bem.
The Honourable Schoolboy
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Why do ministers ignore a flood of expertise? | Opinion | Times Higher Education
Why do ministers ignore a flood of expertise? | Opinion | Times Higher Education: "how to get scientific experts inside the political machine"
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Crime Jazz: How Miles Davis, Count Basie & Other Jazz Legends Provided the Soundtrack for Noir Films & TV - Open Culture
Crime Jazz: How Miles Davis, Count Basie & Other Jazz Legends Provided the Soundtrack for Noir Films & TV - Open Culture:
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Nb. Obrigado ao colega J Correia por enviar este post via G+.
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Nb. Obrigado ao colega J Correia por enviar este post via G+.
Library Consortium Tests Interlibrary Loans of e-Books - Technology - The Chronicle of Higher Education
Library Consortium Tests Interlibrary Loans of e-Books - Technology - The Chronicle of Higher Education: "Library Consortium Tests Interlibrary Loans of e-Books"
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Audição Parlamentar
Audição Parlamentar:
http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheAudicao.aspx?BID=97071
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http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheAudicao.aspx?BID=97071
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sábado, 22 de fevereiro de 2014
Academias...Consorcios
Portal de Comunicação da Universidade do Minho:
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Academias para o ensino Superior quinta-feira, 20-02-2014 Correio da Manhã |
Nuno Crato propõe consórcios entre universidades e politécnicos com a designação de Academias. E admite até fusões e transferência de cursos BERNARDO ESTEVES O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, quer criar Academias de ensino Superior, que consistem em consórcios entre universidades e politécnicos. Num documento com as orientações estratégicas para a reforma do ensino Superior, divulgado pela Lusa, é definida a criação destas academias. Implicam “um contrato entre instituições de ensino superior com efeitos permanentes e sujeito à autorização da tutela”. E obrigam à “criação de um órgão de orientação estratégica”. A racionalização da rede de ensino Superior poderá ainda passar por transferência de cursos, partilha de recursos e até fusões. O documento defende ainda uma maior diferenciação entre instituições, reforçando o caráter científico das universidades e de preparação para a vida profissional dos politécnicos. O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Joaquim Mourato, concorda com as mudanças mas queria mais. “Propusemos tomar conta de toda a fileira da oferta formativa profissionalizante, desde os cursos de especialização tecnológica aos doutoramentos profissionais, desenvolvidos em meio empresarial”, disse. O secretário de Estado do Ensino Superior, Ferreira Gomes, insistiu ontem que a grande aposta será nos cursos de curta duração. http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_114018/5246540852465408.pdf |
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+ sobre o + interior
Portal de Comunicação da Universidade do Minho:
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Bolsas para levar alunos do superior para o interior sexta-feira, 21-02-2014 Público |
O Governo está a estudar a criação de um programa de bolsas de mobilidade para estudantes nacionais destinado a convencer jovens da regiões do litoral a irem estudar nas instituições de ensino superior do interior. A medida foi descrita pelo secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, como uma das soluções para levar mais alunos para essas regiões do país, durante um debate sobre o sector organizado pelo Sindicato Nacional do Ensino Superior (Snesup), ontem, em Castelo Branco. Ferreira Gomes revelou que a possibilidade de criação de um programa de bolsas de mobilidade interna tem vindo a ser discutida com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e deverá ser baseada em ? nanciamentos comunitários. Além do incentivo ? nanceiro, o Governo antecipa a criação de um programa de comunicação que possa ser capaz de divulgar “junto de todas as famílias de Lisboa e do Porto” que há boas instituições de ensino superior em vários pontos do interior, defende o governante. “Nessas regiões, a vida é mais agradável e até se passa menos tempo no metro e no autocarro, ? cando mais tempo para nos divertirmos”, sustentou o secretário de Estado do Ensino Superior, ensaiando os argumentos dessa campanha de divulgação. José Ferreira Gomes recusou, porém, a ideia de que este programa venha a implicar alterações no sistema nacional de acesso ao ensino superior, que possa introduzir algum tipo de discriminação positiva para as instituições de ensino superior. “Não há qualquer intenção de abandonar o sistema de vagas”, sublinha. Este novo programa é visto pelo governante como uma das soluções para os problemas do sector nestas regiões. A falta de alunos foi uma das realidades várias vezes enfatizadas pelos vários participantes do debate sobre as políticas de ensino superior no interior do país. Durante esse encontro, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Joaquim Mourato, classi? cou a medida como “excelente”, Bolsas para levar alunos do superior para o interior mas entende que ela não vai resolver quaisquer problemas sem “outras medidas de discriminação positiva”. O reitor da Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro, António Fontainhas Fernandes, também elogia a proposta da tutela, mas lembra que não basta atrair estudantes. “É também preciso ? xá-los e isso só se faz criando emprego”, sustenta, defendendo a criação de programas de competitividade regionais destinados a pequenas e médias empresas. O secretário de Estado reconheceu também a necessidade de defender, em alguns locais, a manutenção de instituições de ensino superior no interior do país. “Ouço que há instituições que estão em di? culdades e que o melhor é esquecê-las, que assim resolvemos os problemas do país e ainda poupamos uns trocos”, confessou. O governante recusa, porém, esse discurso e defende a ideia de que o país ainda tem necessidade de expandir o acesso ao ensino superior. Portugal parece viver com a ideia de que o ensino superior no interior “é um problema para o país”, avalia o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, mas as dez instituições do interior representam apenas 17% da oferta formativa do sector, tanto quanto a nova Universidade de Lisboa, nascida da fusão da Clássica e da Técnica. “Não parece que isso seja um fardo para o país”, sustenta. Já o presidente do Snesup, António Vicente, defende a necessidade de, qualquer que seja o caminho para a reorganização do ensino superior que está a ser preparada, não ser aceitável “um interior com instituições de segunda, sem investigação, nem ciência”. Educação Samuel Silva Programa não implicará alterações no sistema nacional de acesso ao ensino superior José Ferreira Gomes, secretário de Estado do Ensino Superior http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_114072/5248591252485912.pdf |
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Ensino Superior do interior tem 16% do orçamento
Portal de Comunicação da Universidade do Minho: "Ensino Superior do interior tem 16% do orçamento
sexta-feira, 21-02-2014
Jornal de Notícias
O PRESIDENTE do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos disse ontem que as três universidades e sete politécnicos do interior representam apenas 16% do orçamento do Ensino Superior. “O Ensino Superior no interior não é, definitivamente, um peso para o país. Não acredito que isso possa ser opção para alguém”, disse."
http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_114124/5248613052486130.pdf
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http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_114124/5248613052486130.pdf
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+ interior...
Portal de Comunicação da Universidade do Minho:
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http://umonline.uminho.pt/ModuleLeft.aspx?mdl=~/Modules/Clipping/NoticiaView.ascx&ItemID=113956&Mid=117&lang=pt-PT&pageid=72&tabid=13
http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_113956/5246283852462838.pdf
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http://umonline.uminho.pt/ModuleLeft.aspx?mdl=~/Modules/Clipping/NoticiaView.ascx&ItemID=113956&Mid=117&lang=pt-PT&pageid=72&tabid=13
http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_113956/5246283852462838.pdf
Governo quer criar sete conselhos regionais para gerir cursos, estágios e bolsas quinta-feira, 20-02-2014 Diário Económico |
Ensino superior Governo quer criar sete conselhos regionais para gerir cursos, estágios e bolsas disso, este novo organismo vai contar no máximo com cinco membros externos cooptados e as instituições privadas também podem estar aqui representadas “sempre que representem mais de 10% da admissão de estudantes a licenciaturas ou mestrados integrados”. Ainda segundo a proposta enviada aos reitores e presidentes de politécnicos, o MEC quer criar três tipos de consórcios diferentes entre as instituições: o simples, o reforçado e a “Academia” de ensino superior. Tratam-se de contratos entre instituições com diferentes graus de partilha de recursos humanos e materiais. Desta forma, é reforçada a possibilidade de professores poderem dar aulas em diferentes instituições. A.P. O Governo propõe a criação de sete conselhos regionais para gerir e coordenar a oferta de cursos superiores e de estágios no ensino superior. De acordo com um documento preliminar do MEC com propostas para a reforma da rede do ensino superior, será competência deste novo organismo, que vai reunir uma vez por ano, “elaborar pareceres e recomendações” ao Governo. Segundo os reitores e presidentes dos politécnicos ouvidos pelo Diário Económico, serão também estes conselhos regionais a gerir as bolsas do Programa + Superior, que se destinam a alunos que escolham tirar um curso numa instituição de ensino superior numa região interior do país. Este programa está ainda a ser desenhado pelo Ministério da Educação e vai contar com fundos comunitários. Os conselhos regionais vão ser compostos por reitores, presidentes de politécnicos, presidentes dos Conselhos Gerais das instituições, pelo presidente da respectiva comissão de coordenação e desenvolvimento regional e pelo secretário de Estado do Ensino Superior. Além O secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, enviou aos responsáveis das instituições algumas linhas de orientação da reforma.+ interior |
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Quanto pode custar ao país uma geração de filhos únicos?
The Honourable Schoolboy
cf. http://www.publico.pt/sociedade/noticia/quanto-pode-custar-ao-pais-uma-geracao-de-filhos-unicos-1623937
Portugal bateu um novo recorde negativo em termos de natalidade. Em 2013 nasceram 82.538 crianças, menos 7303 do que no ano anterior, segundo os números do Instituto Nacional Doutor Ricardo Jorge. Em 2012 o país já tinha registado um saldo natural negativo sem precedentes, com menos 17.757 nascimentos do que mortes. Quanto aos óbitos de 2013, o Instituto Nacional de Estatística (INE) ainda não disponibilizou números totais, mas, entre Janeiro e Outubro do ano passado, os números evidenciavam já um saldo natural negativo de 18.232 pessoas. São dados que traduzem uma realidade que já não faz manchetes: os portugueses têm menos filhos, o país deixou de garantir a substituição das gerações, a população envelhece a olhos vistos. Por detrás deles, emerge, porém, uma outra realidade que começa a preocupar pediatras e psicólogos: a superprotecção das crianças, sobretudo dos filhos únicos, e a sua consequente impreparação para o mundo real quando chegam a adultos.
Se em Portugal o fenómeno ainda não é tão visível é porque o país chegou mais tarde ao problema demográfico. Afinal, como recorda o historiador Manuel Loff, “os anos de 1975 a 1976 foram os de maior nupcialidade, se não de toda a história do século XX pelo menos desde o final da II Guerra Mundial, e essa nupcialidade gerou a mais alta natalidade também”.
Em 1976, por exemplo, nasceram 186.712 crianças. Aqui, “além do impulso optimista típico dos períodos de libertação”, concorreram factores como o regresso dos 250 mil soldados que estavam nas trincheiras africanas e dos cerca de 200 mil emigrantes que tinham partido para a Europa, além dos quase meio milhão de retornados.
Mas os efeitos da quebra de natalidade que se seguiu (“não só por causa da crise económica, que tem no segundo resgate do FMI os piores anos, mas também porque as mulheres começaram entretanto a aceder a meios de contracepção e a poder programar autonomamente a sua vida”, como recorda ainda Loff) começam já a ecoar nos consultórios portugueses.
“Posso, quero e mando”
“Nas famílias, o facto de se ter só um filho pode levar a uma concentração das expectativas nessa criança, passando a ser, não apenas o alvo de todas as atenções, como aquela que terá de ser tudo aquilo que os pais foram, desejavam ser ou querem que ela seja. Por outro lado, também há uma concentração dos bens materiais, o que pode levar a estimular, na criança, a parte narcísica e omnipotente do ‘posso, quero e mando’ ou do ‘quero tudo, já, porque eu sou eu e tenho direito a tudo’, que mais tarde causará graves problemas, não só à pessoa em causa mas aos que a rodearem”, alerta o pediatra Mário Cordeiro.
O especialista ressalva, porém, que “é possível ser-se filho único e não se ser ‘estragado’, pretensioso, arrogante, narcísico e omnipotente”. Tudo depende “do modelo educativo e dos exemplos parentais e das figuras de referência”.
O problema incide assim na pressão que se criou em torno da parentalidade e do lugar da criança na família. “Assistimos a uma idealização da criança que não existia no passado, em que os filhos vinham como vinham e eram quem eram. Hoje, estamos muito menos expostos à infância, ou seja, vive-se com muito menos crianças à volta. E as que existem vivem em quotidianos de quase Big Brother, sempre debaixo do olhar de adultos quase escolhidos a dedo e quase sem espaço para uma brincadeira que não seja formatada pelos adultos e controlada pelos adultos”, observa Vanessa Cunha, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Ora, se se recusa às crianças a possibilidade de “aprender caindo, é natural que se caminhe para uma geração de adultos com dificuldade em gerir adversidades”.
Pressão sobre os pais
Nada que surpreenda numa sociedade em que as famílias são cada vez mais verticais. “Há muitos adultos, pais, tios e avós, para poucas crianças”, descreve Vanessa Cunha. Dos 89.841 bebés nascidos em 2012, 48.766 eram primeiros filhos. E se, de entre os bebés nascidos nesse mesmo ano, os segundos filhos ainda eram significativos (30.499), os terceiros filhos caíam drasticamente para os 7730.
Pior: “Não apenas ao nível das famílias há poucas crianças, como estas têm poucos primos – os pais também já pertencem a uma geração de poucos irmãos —, há poucas crianças nos prédios e a vida faz-se menos em ‘espírito de aldeia’, comunitário, mas muito fechado entre quatro paredes, seja de casa, do automóvel ou dos próprios infantários e escolas”, acrescenta Mário Cordeiro.
Quanto às razões para os casais recearem o salto para o segundo filho, todos de acordo. “Questões financeiras e de conciliação do trabalho com a vida familiar adiam ou levam mesmo à recusa da transição para o segundo filho”, aponta Vanessa Cunha. Àquelas somam-se motivos latentes. “A parentalidade de per si passou a ser um problema e a estar debaixo de uma forte normatividade. Antigamente, ser pai ou ser mãe era algo que se aprendia com a geração anterior e as pessoas não viviam angustiadas porque tinham dado uma palmada ao filho. Hoje, há informação, pediatras, revistas da especialidade, psicólogos e toda uma camada de profissionais ligados à infância que estão sempre a colocar condições e exigências que levam as pessoas a sentirem que ser bom pai ou boa mãe é uma missão quase impossível”, defende a socióloga. E se ao segundo filho “as pessoas começam a relativizar tudo isso, porque percebem que face aos mesmos inputs saem filhos diferentes, quando não se passa do primeiro estas coisas continuam muito empoladas”.
Tome-se como exemplo o crónico problema da falta de tempo dos pais. “É algo que na verdade sempre existiu. Dantes, as mães não se sentavam a fazer desenhos ou pinturas com os filhos e hoje fazem-no. A diferença é que agora nas entrevistas surgem pessoas que não querem ser pais, ou não querem partir para o segundo filho, porque não se sentem capazes de o fazer nem se sentem preparadas para a grande dose de sacrifício pessoal que sentem que têm que fazer em prol da criança.”
Superprotecção
Raciocínios deste tipo seriam impensáveis sem as transformações ocorridas na sociedade portuguesa nas últimas décadas. Manuel Loff recua até aos seus tempos de estudante: “Acabei a 4.ª classe em 1974, numa escola masculina de bairro camarário, onde era normal, quando vinha a Primavera, um terço dos meus colegas faltarem porque iam trabalhar para as obras.”
E mesmo nos anos 80 a concepção da identidade das crianças e do seu papel social ainda incluía o seu dever de contribuir para o orçamento familiar — por exemplo, em regiões como o Minho, onde o trabalho infantil era proporcionalmente inverso à taxa de escolarização. “O aumento global da escolaridade, a melhoria das condições de planeamento familiar e uma perspectiva muito diferente do papel da mulher só depois se conjugaram para permitir que triunfasse o conceito romântico de família, típico do século XIX, e que implica um grande investimento na educação dos filhos como representação dos sonhos e aspirações dos pais, com estes a serem capazes de proteger o bem-estar dos filhos mesmo que isso implique sacrificarem o seu próprio bem-estar, até chegarmos a este extremo de superprotecção das crianças e dos adolescentes, num mundo em que a competição é cada vez mais dura.”
Sem querer assumir-se como “profeta da desgraça”, Mário Cordeiro lembra que o preço a pagar pode ser mais elevado do que se pensa. “Temos a obrigação de exigir políticas concertadas, maior atenção à infância e uma perspectiva desta, não apenas na actualidade e no presente, mas projectando-a no futuro. Foi o que fizeram os países mais evoluídos, como os nórdicos, na sequência da II Grande Guerra e da fragmentação do tecido social que esta causou.”
cf. http://www.publico.pt/sociedade/noticia/quanto-pode-custar-ao-pais-uma-geracao-de-filhos-unicos-1623937
Portugal bateu um novo recorde negativo em termos de natalidade. Em 2013 nasceram 82.538 crianças, menos 7303 do que no ano anterior, segundo os números do Instituto Nacional Doutor Ricardo Jorge. Em 2012 o país já tinha registado um saldo natural negativo sem precedentes, com menos 17.757 nascimentos do que mortes. Quanto aos óbitos de 2013, o Instituto Nacional de Estatística (INE) ainda não disponibilizou números totais, mas, entre Janeiro e Outubro do ano passado, os números evidenciavam já um saldo natural negativo de 18.232 pessoas. São dados que traduzem uma realidade que já não faz manchetes: os portugueses têm menos filhos, o país deixou de garantir a substituição das gerações, a população envelhece a olhos vistos. Por detrás deles, emerge, porém, uma outra realidade que começa a preocupar pediatras e psicólogos: a superprotecção das crianças, sobretudo dos filhos únicos, e a sua consequente impreparação para o mundo real quando chegam a adultos.
“Quando estes miúdos chegam ao mercado de trabalho (…) exigem tarefas bem definidas e um constante feedback (…). E é muito difícil dar-lhes um feedback negativo sem esmagar os seus egos”, lamenta-se o empresário e escritor norte-americano Bruce Tulgan, autor do livro Not Everyone Gets a Trophy, citado num artigo da revista norte-americana The Atlantic.
Na publicação, não faltam patrões a denunciar as dificuldades em empregar jovens com pouco mais de 20 anos de idade: “Eles precisam que tudo seja soletrado e exigem ser carregados ao colo”, aponta um. Será, conclui-se no artigo, o resultado de terem crescido sempre com alguém — os pais, mas também professores — a monitorizar todos os aspectos da sua vida e de terem crescido como pequenos príncipes.Se em Portugal o fenómeno ainda não é tão visível é porque o país chegou mais tarde ao problema demográfico. Afinal, como recorda o historiador Manuel Loff, “os anos de 1975 a 1976 foram os de maior nupcialidade, se não de toda a história do século XX pelo menos desde o final da II Guerra Mundial, e essa nupcialidade gerou a mais alta natalidade também”.
Em 1976, por exemplo, nasceram 186.712 crianças. Aqui, “além do impulso optimista típico dos períodos de libertação”, concorreram factores como o regresso dos 250 mil soldados que estavam nas trincheiras africanas e dos cerca de 200 mil emigrantes que tinham partido para a Europa, além dos quase meio milhão de retornados.
Mas os efeitos da quebra de natalidade que se seguiu (“não só por causa da crise económica, que tem no segundo resgate do FMI os piores anos, mas também porque as mulheres começaram entretanto a aceder a meios de contracepção e a poder programar autonomamente a sua vida”, como recorda ainda Loff) começam já a ecoar nos consultórios portugueses.
“Posso, quero e mando”
“Nas famílias, o facto de se ter só um filho pode levar a uma concentração das expectativas nessa criança, passando a ser, não apenas o alvo de todas as atenções, como aquela que terá de ser tudo aquilo que os pais foram, desejavam ser ou querem que ela seja. Por outro lado, também há uma concentração dos bens materiais, o que pode levar a estimular, na criança, a parte narcísica e omnipotente do ‘posso, quero e mando’ ou do ‘quero tudo, já, porque eu sou eu e tenho direito a tudo’, que mais tarde causará graves problemas, não só à pessoa em causa mas aos que a rodearem”, alerta o pediatra Mário Cordeiro.
O especialista ressalva, porém, que “é possível ser-se filho único e não se ser ‘estragado’, pretensioso, arrogante, narcísico e omnipotente”. Tudo depende “do modelo educativo e dos exemplos parentais e das figuras de referência”.
O problema incide assim na pressão que se criou em torno da parentalidade e do lugar da criança na família. “Assistimos a uma idealização da criança que não existia no passado, em que os filhos vinham como vinham e eram quem eram. Hoje, estamos muito menos expostos à infância, ou seja, vive-se com muito menos crianças à volta. E as que existem vivem em quotidianos de quase Big Brother, sempre debaixo do olhar de adultos quase escolhidos a dedo e quase sem espaço para uma brincadeira que não seja formatada pelos adultos e controlada pelos adultos”, observa Vanessa Cunha, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Ora, se se recusa às crianças a possibilidade de “aprender caindo, é natural que se caminhe para uma geração de adultos com dificuldade em gerir adversidades”.
Pressão sobre os pais
Nada que surpreenda numa sociedade em que as famílias são cada vez mais verticais. “Há muitos adultos, pais, tios e avós, para poucas crianças”, descreve Vanessa Cunha. Dos 89.841 bebés nascidos em 2012, 48.766 eram primeiros filhos. E se, de entre os bebés nascidos nesse mesmo ano, os segundos filhos ainda eram significativos (30.499), os terceiros filhos caíam drasticamente para os 7730.
Pior: “Não apenas ao nível das famílias há poucas crianças, como estas têm poucos primos – os pais também já pertencem a uma geração de poucos irmãos —, há poucas crianças nos prédios e a vida faz-se menos em ‘espírito de aldeia’, comunitário, mas muito fechado entre quatro paredes, seja de casa, do automóvel ou dos próprios infantários e escolas”, acrescenta Mário Cordeiro.
Quanto às razões para os casais recearem o salto para o segundo filho, todos de acordo. “Questões financeiras e de conciliação do trabalho com a vida familiar adiam ou levam mesmo à recusa da transição para o segundo filho”, aponta Vanessa Cunha. Àquelas somam-se motivos latentes. “A parentalidade de per si passou a ser um problema e a estar debaixo de uma forte normatividade. Antigamente, ser pai ou ser mãe era algo que se aprendia com a geração anterior e as pessoas não viviam angustiadas porque tinham dado uma palmada ao filho. Hoje, há informação, pediatras, revistas da especialidade, psicólogos e toda uma camada de profissionais ligados à infância que estão sempre a colocar condições e exigências que levam as pessoas a sentirem que ser bom pai ou boa mãe é uma missão quase impossível”, defende a socióloga. E se ao segundo filho “as pessoas começam a relativizar tudo isso, porque percebem que face aos mesmos inputs saem filhos diferentes, quando não se passa do primeiro estas coisas continuam muito empoladas”.
Tome-se como exemplo o crónico problema da falta de tempo dos pais. “É algo que na verdade sempre existiu. Dantes, as mães não se sentavam a fazer desenhos ou pinturas com os filhos e hoje fazem-no. A diferença é que agora nas entrevistas surgem pessoas que não querem ser pais, ou não querem partir para o segundo filho, porque não se sentem capazes de o fazer nem se sentem preparadas para a grande dose de sacrifício pessoal que sentem que têm que fazer em prol da criança.”
Superprotecção
Raciocínios deste tipo seriam impensáveis sem as transformações ocorridas na sociedade portuguesa nas últimas décadas. Manuel Loff recua até aos seus tempos de estudante: “Acabei a 4.ª classe em 1974, numa escola masculina de bairro camarário, onde era normal, quando vinha a Primavera, um terço dos meus colegas faltarem porque iam trabalhar para as obras.”
E mesmo nos anos 80 a concepção da identidade das crianças e do seu papel social ainda incluía o seu dever de contribuir para o orçamento familiar — por exemplo, em regiões como o Minho, onde o trabalho infantil era proporcionalmente inverso à taxa de escolarização. “O aumento global da escolaridade, a melhoria das condições de planeamento familiar e uma perspectiva muito diferente do papel da mulher só depois se conjugaram para permitir que triunfasse o conceito romântico de família, típico do século XIX, e que implica um grande investimento na educação dos filhos como representação dos sonhos e aspirações dos pais, com estes a serem capazes de proteger o bem-estar dos filhos mesmo que isso implique sacrificarem o seu próprio bem-estar, até chegarmos a este extremo de superprotecção das crianças e dos adolescentes, num mundo em que a competição é cada vez mais dura.”
Sem querer assumir-se como “profeta da desgraça”, Mário Cordeiro lembra que o preço a pagar pode ser mais elevado do que se pensa. “Temos a obrigação de exigir políticas concertadas, maior atenção à infância e uma perspectiva desta, não apenas na actualidade e no presente, mas projectando-a no futuro. Foi o que fizeram os países mais evoluídos, como os nórdicos, na sequência da II Grande Guerra e da fragmentação do tecido social que esta causou.”
BioMed. Optics. Serious.
Lasers used for meningitis test http://www.bbc.co.uk/news/uk-scotland-glasgow-west-26146806
BioMed. Engineering
Tiny motors controlled in human cell http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-26136979
Just beauty...
Brain finds true beauty in maths http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-26151062
domingo, 16 de fevereiro de 2014
http://www.virgin.com/entrepreneur/the-stigma-of-homeworking-when-will-it-end
http://www.virgin.com/entrepreneur/the-stigma-of-homeworking-when-will-it-end
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
decisivo o facto de os indicadores das antigas Clássica e Técnica terem passado a ser tratados em conjunto, após a fusão...
The Honourable Schoolboy
Universidade de Lisboa em 2.º lugar no ´top´ ibero-americano
Universidade de Lisboa em 2.º lugar no ´top´ ibero-americano
Diário de Notícias |
07 Fevereiro 2014 |
A Universidade de Lisboa (ULisboa) ficou em segundo lugar entre todas as instituições ibero-americanas no ranking SIR Iber 2014, tomando-se também na melhor da Península Ibérica nesta tabela, que mede a produção científica. A universidade quer ultrapassar outras barreiras, mas avisa que isso não será possível se as alterações feitas pelo Governo ao financiamento dos investigadores se mantiverem por muito tempo. Para o desempenho da ULisboa foi naturalmente decisivo o facto de os indicadores das antigas Clássica e Técnica terem passado a ser tratados em conjunto, após a fusão consumada no ano passado. Mas o vice-reitor da instituição, Rogério Gaspar, defendeu ao DN que esse facto por si só não chega para explicar este segundo lugar entre largas centenas de instituições. "Não só existe um efeito resultante desta agregação como as duas anteriores universidades, individualmente, tinham vindo acrescer nos últimos anos", disse. "Estes resultados, que hoje conhecemos, resultam de trabalhos de investigação que chegam a remontar a 2005 e 2006" explicou. Além do volume da investigação científica produzida, a ULisboa tem indicadores positivos sobre a qualidade que é reconhecida a esse trabalho. O número médio de citações que entidades externas fazem dos artigos científicos produzidos pelos investigadores é traduzido num indicador (NI). E, no caso da ULisboa, este tem o valor de 1.21, que significa que a universidade é citada 21% acima da média mundial. Mas é nesta área, diz Rogério Gaspar, que a capacidade agora reunida numa instituição pode fazer a diferença. "O efeito positivo da fusão será muito mais visível dentro de dois, três, quatro, cinco anos", considera. "Tem que ver com os projetos que estamos a fazer agora: investigação interdisciplinar, em áreas inovadoras que nunca foram feitas em Portugal. Temos a oportunidade de juntar áreas de conhecimento totalmente diferentes". Melhorar a esse nível deverá traduzir-se numa evolução daquele que é considerado o principal barómetro da qualidade das universidades mundiais: o ranking de Shangai. Antes da fusão, as antigas "Clássica" e Técnica ocupavam lugares habitualmente entre o 400 e o 500. Na última atualização, a ULisboa já estava perto da posição 200. Mas para se chegar mais longe, avisou Rogério Gaspar, não podem existir flutuações no financiamento da investigação. "Podemos melhorar desde que nos deixem ter condições para fazer o trabalho. A grande questão para a qual os rankings nos devem alertar a todos é que só é possível ter resultados com componentes de apoio forte à investigação que demoram muitas vezes uma década a ter resultados". Este ano, a Fundação para a Ciência e Tecnologia reduziu drasticamente as bolsas individuais concedidas: foram atribuídas 238 bolsas de doutoramento e 233 bolsas de pós-doutoramento, ficando cerca de 90% dos candidatos sem apoio. Números que, avisam as instituições, não afetam apenas os excluídos mas todo o sistema. O Governo tem defendido que não houve um desinvestimento na ciência, apenas uma opção assumida de retirar a estas bolsas individuais para apoiar programas de doutoramento mais alargados. Mas para Rogério Gaspar, o corte "não é matéria de discussão ou opinião" mas um facto demonstrável: "Fala-se em 1700 bolsas os programas de doutoramento, mas estas são divididas por quatro anos. Aos números das bolsas individuais teremos, assim de adicionar em média mais 400 bolsas por ano, mas quando o fazemos contínua a haver uma redução de 40%", explicou. "Já nas bolsas de pós-doutoramento, como não há programas pós-doutorais, a redução é muito mais significativa". |
Gratefully acknowledged...
The Honourable Schoolboy
Santander garante metade do financiamento a estudantes do ensino superior
Santander garante metade do financiamento a estudantes do ensino superior
Diário de Notícias |
10 Fevereiro 2014 |
O Santander Totta foi responsável nos últimos dois anos por metade dos créditos atribuídos a estudantes do ensino superior. Segundo a instituição, o montante total de empréstimos concedidos a estudantes universitários ascendeu a 12 milhões de euros. A instituição financeira criou em 2003 o Santander Universidades, que visa apoiar este segmento. Em dez anos, o banco investiu 26 milhões de euros em mecenato nas universidades portuguesas, em iniciativas como prémios científicos, bolsas de mobilidade internacional e empreendedorismo. No total, foram dados 450 prémios de mérito académico e distribuídas 1500 bolsas de mobilidade internacional. Na semana passada, o presidente do Santander Totta, António Vieira Monteiro, inaugurou um novo balcão no Instituto Superior Técnico, presidido por Arlindo de Oliveira e que marcou mais um convénio assinado com esta universidade. Na inauguração, o presidente do Santander Totta afirmou: "Queremos impulsionar o ensino superior em Portugal porque acreditamos que é um motor de desenvolvimento da sociedade.'' |
...encontro não divulgado à imprensa
The Honourable Schoolboy
Cavaco preocupado com financiamento do ensino superior
Cavaco preocupado com financiamento do ensino superior
RTP 1 - Telejornal |
11 Fevereiro 2014 |
Cavaco Silva diz-se preocupado com o financiamento do ensino superior. O Presidente reuniu-se com o Ministro da Educação, encontro não divulgado à imprensa. Ver vídeo. |
''Outro'' 11 de Março?!
The Honourable Schoolboy
Reitores dão novo prazo para que Governo se pronuncie sobre corte de 30 milhões
Reitores dão novo prazo para que Governo se pronuncie sobre corte de 30 milhões
Público Online |
12 Fevereiro 2014 |
Os reitores das universidades públicas renovaram nesta terça-feira o apelo ao ministro Nuno Crato para que esclareça os motivos do corte "injustificado" de 30 milhões de euros nos seus orçamentos.
O prazo dado à tutela na semana passada pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) terminava, precisamente, nesta terça-feira, mas aquele órgão decidiu dar mais um mês ao Governo para clarificar a situação.
O CRUP volta a reunir-se a 11 de março e espera até lá resposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC). "Não nos passa pela cabeça que não haja clarificação", sublinha o presidente daquele órgão, António Rendas, lembrando que a situação está a causar dificuldades acrescidas à gestão das universidades.
Apesar de darem mais tempo ao Governo para explicar o corte suplementar sofrido no Orçamento do Estado (OE) deste ano, os reitores sublinham a urgência de uma solução.
Rendas, que é também reitor da Universidade Nova de Lisboa, lembra ainda a necessidade de as instituições de ensino superior começarem a preparar o novo ano letivo "com alguma tranquilidade" em matéria financeira.
Os reitores escreveram na semana passada ao MEC, recordando a argumentação feita em anteriores reuniões com a tutela e explicando a origem do corte adicional de 31 milhões nos orçamentos das instituições -, que se junta ao corte de 30 milhões acordado com o Governo, e que "continua injustificado", segundo António Rendas.
Na semana passada, o ministro Nuno Crato disse que não houve qualquer compromisso no sentido de "pura e simplesmente" entregar às universidades cerca de 30 milhões cortados em excesso, esclarecendo que "durante o primeiro trimestre de 2014" iria ser "acompanhada a situação das universidades para verificar se era preciso ou não fazer ajustamentos".
No final da reunião desta terça-feira, o CRUP emitiu um comunicado repetindo que "foi reconhecido pelo Governo que as universidades sofreram um corte transversal que excedeu, em cerca de 30 milhões de euros, o corte previsto" no OE para 2014. Os reitores garantem também que, na reunião mantida com o Governo no final do ano passado, o próprio primeiro-ministro "assumiu o compromisso de procurar corrigir, total ou parcialmente, essa anomalia".
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Galileo’s astronomical puzzle is solved after 400 years
Big Venus and small Jupiter: Galileo’s astronomical puzzle is solved after 400 years http://www.independent.co.uk/news/science/big-venus-and-small-jupiter-galileos-astronomical-puzzle-is-solved-after-400-years-9120016.HTML
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