Cf. em http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_58526/4065371640653716.pdf
Fusão para dar músculo universitário quinta-feira, 01-03-2012 Invest |
Foi a pensar no reforço da dimensão no ensino superior e da presença no mercado nacional que o grupo Lusófona adquiriu parte do capital da Unisla, o grupo que detém o ISLA — Instituto Superior de línguas e Administração. A operação, formalizada já no final de 2011 e cujo montante não foi divulgado por acordo de sigilo, envolveu a absorção de três estabelecimentos de ensino do ISLA (Santarém, Leiria e Vila Nova de Gaia). Também as sinergias entre as duas instituições estão no lote das principais motivações para este processo — na maior oferta formativa, na internacionalização e na investigação. A ideia é fortalecer um projecto de dimensão internacional, verticalizado e que integra mais de 20 mil estudantes em vários níveis de ensino. “Queremos potenciar sinergias locais e nacionais entre os estabelecimentos do grupo e da Unisla que actuam nas mesmas áreas diz à INVEST Manuel de Almeida Damásio, presidente da Direcção da COFAC, proprietária da empresa detentora da Universidade Lusófona. Na prática, pretende-se reforçar a oferta educativa do grupo Lusófona e alargá-la a novas áreas onde a Unisla “possui vasta experiência como as da formação profissional e contínua”. Para a Unisla, a fusão na Lusófona foi a decisão estratégica para um futuro sustentável. Segundo Gorette Gaio, ex-presidente do ISLA, “a gestão de uma empresa passa por entender as tendências, a evolução tecnológica e as alterações sociais, sempre em mutação e com tensões permanentes”. A actual directora executiva de projectos do Grupo Lusófona Unisla explica à INVEST que, “mais do que percepcionar e reconhecer a mudança, aceitar mudar de rumo ou de modelo, às vezes também é preciso perceber a movimentação das peças no tabuleiro do xadrez ou até alterar o core business”. Para melhorar o seu desempenho e competitividade do ISLA, a responsável revela que “era imprescindível integrar um grupo de renome e com provas dadas no mercado nacional e internacional”. Estratégia com fôlego internacional Para Gorette Gaio, a Lusófona é a instituição de ensino superior não estatal com maior expressão a nível nacional e nos países de língua portuguesa. “A integração beneficia ambas as partes, já que propicia uma vivência de cultura, de ensino e de investigação que procure o melhor que as instituições vão produzindo’ reforça. E antecipa que todo o posicionamento estratégico aponta para um reforço da insígnia ISLA nos três pólos onde está presente. O reforço mútuo entre ISLA e Lusófona, segundo a gestora, passa por uma política de gestão das actuais infraestruturas existentes, “com tendência para conferir-lhe uma dimensão acrescida na procura de espaços de formação ainda não cobertos e mercados onde a oferta tem sido residual”. Questionado sobre eventuais alterações a decorrer do processo, Manuel Damásio adianta que, para já e em termos formais, não haverá grandes alterações profundas. Apenas a marca dos diferentes Islas passou a ser comunicada integrada na estratégia de comunicação do grupo lusófona. Para além da integração da estrutura de serviços e processos de gestão do ISLA na Lusófona, será analisada a reorganização e adaptação da oferta formativa que resulta deste negócio. Em matéria de recursos humanos, o grupo vai avaliar todo o corpo docente e, em função da sua qualidade e dos requisitos legais em vigor, esperam-se pequenas alterações. Já a capacidade de atrair alunos deverá aumentar, antecipa o presidente. “O grande desafio da Lusófona é o da Internacionalização e a maior dificuldade resulta dos enquadramentos legais perniciosos e do papel nocivo que o Estado tem sobre o conjunto das iniciativas fora da sua alçada aponta Manuel Damásio. Pedro Aleixo Pais |
The Honourable Schoolboy
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