sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma outra Sugestão

 

O RAD (e algumas extensões, como o regulamento de prestação de serviços) está a causar trés beaucoup desconforto. Em particular, ser um documento para (i) futuro mas com aplicação para análise retroactiva (e que reduz,  mal,  contribuições como supervisão de estágios e monografias, entre outras) e (ii) a questão de dar pontos consoante o $$$ que se traz em projectos. E há mais. Mas fica p\outro 'post'.

Daí que numa reunião, nas C. Saúde, ouvi na mesa ao lado:

...
 'seria bom era ver os relatórios...',
'e os CV's, pá, os CV's era pô-los lá na pagina para a gente saber...',
'pronto, os cv's , tudo bem, tudo bem, se já lá estão os dos externos do CGeral' ...,
'olha isso acho bem, transparência, gosto...',
'pois, convinha saber se os tais 30 pontos ou o que for por cargos de gestão, são justos como 'compensação'. 
'Compensação??!!??'
'Foi o que eu ouvi dizer que foi dito numa reunião numa faculdade...'

Um dialogo numa academia DESconfortável e por onde  falta um Henrique. Não, não estou a pensar em navios nem astrolábios. Eu diria que seria corajoso e frontal colocar esses relatórios na área reservada. Ou as classificações. E os CV's. De todos.

Porquê?

Vou explicar.

Imaginem um treinador de andebol, que grita e exaspera, cansa, uma equipa, eg, feminina, com:

 
'Vocês isto, aquela aquilo, não, sim, tem que, acabou, calou, etc etc',
e aí alguém pergunta,
'oh treinador, ie Sr. Prof. Dr. Mister, Excelência, você já passou por isto, ie, uma cena como a nossa?'
'Uma cena??'
'sim oh Sr. Prof. Dr. Mister, temos que virar a barra, isto está 21-42, parece que estamos na Lua e você na Terra'
'Vocês isto, aquela aquilo, não, sim, tem que, acabou, calou, etc etc',
'Mister, desculpe lá, mas você já jogou isto, percebe a nossa cena; Assim,  porque não ajuda?' Porque não compreende?
'Bem ...eu nunca ...bem, a verdade é que ... eu ...nunca estive nisto'
'Eh, bem, o quê??!!???'
'Eu nunca joguei andebol, nunca ganhei um campeonato, nunca treinei'



Há muitas forma de 'fugir'  a este assunto. Os relatórios. Ou os pontos. Après. Mas também pode haver outra forma. En avant.

The Honourable Schoolboy

Uma Sugestão (ou como ter mais uma, pelo menos uma, BdE [bolsa De estudo...])




Conversa de café, logo pela manhã, no bar das Engªs. Foi mais ou menos assim.

Se formos aumentar as propinas (ou manter como está...), se houver menos alunos, se houver alunos que abandonam por questões de $$$, então não se paguem complementos salariais por funções 'governativas'. Exerçam-nas por sentido do dever e do mandato. E o que pudesse ser poupado iria para (mais) bolsas para alunos.

Provavelmente já se fez (até por própia iniciativa) e isso há que saber louvar e reconhecer.


Já sei, já sei. Populista. Talvez. Mas talvez não ficasse mal numa instituição universitária mostrar (além de algum zelo) também algum 'golpe de asa' para fazer a tal diferença, com a tal qualidade, e por aí e por acolá. Eu acho que não ficaria mal, até poderia ficar bem.


The Honourable Schoolboy

São 30 dias

 

Parece que precisamos de 30 dias de antecedência para submeter uma licença de saida e obter uma dispensa de serviço para ir 'lá fora'. Parece um exagero.

Na U. de Évora, as dispensas de serviço são bem mais rápidas. Com tanto 'simplex', canais 'digitais', não se poderia agilizar isto? Eu acho que sim, e qualquer um de nós pode exlicar como.

E já agora, termos prazos (minimos!) de execução, encaminhar, dar resposta, assinalar onde\quando estão a(o)s interessad(o)as os vários postos de passagem até ao ‘carimbo’? 

The Honourable Schoolboy

180





Na década de 60, o JFK (en.wikipedia.org/wiki/John_F._Kennedy) discursou uma vez sobre a ‘corrida espacial’ e ‘lançou’ o tal desafio de naquela década colocar ‘a man on the moon’. Coisa louca, mas conseguida. Faço ideia o que foi preciso. Um dos ingredientes foi transformar a pré-NASA em NASA e numa ‘firma’ de excelência. O relato no filme Apollo 13 (en.wikipedia.org/wiki/Apollo_13) mosta um pouco desse background e do tipo de pessoas (e atitudes) envolvidas; De forma complementar, o filme ‘The Right stuff’ (en.wikipedia.org/wiki/The_Right_Stuff_(film)) é também imperdivel.



Bem, o que eu quero expor é que aqui na AkAdemIa dispomos agora de um sistema de informações (o nome é um pouco assustador, receio...) que permite determinar quanto vale ou custa um aluno neste ou naquele curso, idem para qualquer docente, niveis de produtividade ao instante, eu sei lá. São 180 parâmetros. Se pensarmos no modelo padrão de fisica de particulas (o tal onde ainda falta o Higgs...) com 22 parâmetros... (são mesmo 22?), no LHC, tentar ‘go beyond’ e mais além no CERN.



180 parâmetros. É mau? Não. Até pode ser pouco.



Eu explico.



Com calma.



É assim...



O que querem fazer com tantos parâmetros? Uma boa linha seria fazer as tais comparações ‘benchmark’ mas duvido que haja a coragem (politica, aKadémica, institucional) de o fazer e apresentar.



A questão é termos tanto (muito ou pouco?) em dados e não se apontam alvos, ie saber o que se vai ou deve fazer, quanto fazer, em termos de melhorar aqui e ali. Absentismo? Contabilidade analitica? Tudo bem. Mas isso é mediano, ‘boring…’, não constitui o ‘rasgo’ que coloca ‘the man on the moon’. Ajuda. Mas... .



É preciso ter objectivos claros, mas ousados, arriscar, e errar,  por eles, colocar uma fronteira. E assumir. Caso contrário é um despedicio de meios e recursos e tempo e dados, que não serão alguma vez empregues para transpor o que quer que seja, sem  rasgo.



O risco (?)  é continuamos sem estabelecer, com critérios, o que fazer e queremos fazer.



Não, não e não. Não me venham com cenas do género ‘‘contribuir para uma melhoria do ensino, implementando uma dinâmica centrada no aluno’’; Requere-se algo em concreto. Tangivel. Mensuravel. Credivel. Real. Sem ‘smoke screen’.  Já chega de disKursos monoKordiKos, sem chama, boring, boring,  AKademiKamente a dizer [(a dizer?) …  quase por vezes a 'gritar', outras (pareceu-me) a suplicar biblicamente] que se não fôr assim… vamos ser vitimas de uma praga governamental, OCDE’tica, sei lá. Calma, calma, calma…. um salmo 67 (http://www.biblegateway.com/passage/?search=Psalm+67&version=NIV), bem rápido, haja fé e luz, Deus é Pai. E temos Mãe.



Ah, e um cenário aberto a dialogo, precisa-se, muy pronto. Efectivo. Não são monologos de parecer ouvir mas que só servem para depois  retorquir e frisar e repetir e …  e retorquir e frisar e repetir e mais, etc;  É, simplesmente, tout court, plain and simple, straight listening: ouvir, apenas. Just. Depois fazer. Melhor. De preferência, claro.

The Honourable Schoolboy

O ‘h’, o ‘i’, aquela equação e outra vez com aquela ‘conversa’

 

Há bué de tempo, enfim, nem tanto, tive o infinito previlegio de frequentar aulas de Mecânica Quântica na Faculdade de Ciências, no edificio que foi o Colégio dos Nobres e depois a Escola Politécnica. As aulas eram dadas por quem esteve em Paris e foi frequentador do circulo do famoso fisico Louis de Broglie (o tal!!), tendo feito o doutoramento com ele.  As histórias (algumas já relatadas anos antes numa disciplina fabulosa de nome ‘História das Ideias em Física’, onde as ‘suaves’ névoas do mito (mito??!) e de tentar perceber e fixar na memória cada um daqueles elementos, se tornava um desafio a quem se sentava [nomeadamente nas filas da frente…]  no anfiteatro Valadares) ficaram. Não havia telemoveis com capacidade de filmar nem se deixava ter gravadores na mesa... .

Bom, nas aulas de Mecânica Quântica, de repente lá apareceu, ‘‘…pois, e escrevendo-se então i ache d psi dt ...’’ ‘Ache’? ‘Ash’? ‘Axe’? Por um lado, a lingua Portuguesa permite logo pensar em outras coisas mas era ‘ache’ de ‘h’ em lingua Francesa. Nunca mais me esqueci. Aliás, nunca ouvi um ‘agá’, era sempre ‘ache d psi d qualquer coisa’ (o ‘d’ é a operação de ‘derivada’...).

O ‘h’ é a constante de Planck: 6.6 vezes 10 levantado a –34 Joules vezes segundo. A sua importância é indicada em muitos livros mas eu nunca vi melhor elaboração do que a apresentada no livro do JGFerreira e LSalgueiro, em que o 1º foi meu Professor em Fisica Atómica. Grandes aulas, também. Adorei aquilo.

O ‘i’ é a raiz quadrada de –1. Pois. Eu já em tempos (não muito idos) expliquei por ‘aqui’ (ou tentei e fracassei, arranjando um bilhete para investigar a influência da variação de radiação UV nos hábitos alimentares da zebra castanha quando faz 53ºC no Kalahari...) a importância do ‘i’, aliás via a equação de Euler. Não correu nada bem. Mesmo nada... ; Mas os ‘referees’ deram-me razão: Não se podem transferir distritos ou concelhos do eg Tennesse para a Virginia ou do Michigan para Ohio, sem antes ir ao Senado ou Capitol Hill, tal como x^2 + 1 = 0 NãO tem soluções reais. Não correu bem, nada bem….  A importância do ‘i’ é importância de se pôr o verdadeiro contexto na equação. A do Schrodinguer. O tal. Sem o ‘i’ temos uma equação de difusão (http://www.rpgroup.caltech.edu/~natsirt/aph162/diffusion.pdf). O ‘i’ é colocado para que ‘aquilo faça ondas’ em correspondência com a conservação de energia clássica Newtoniana (sim,  a tal coisa  da energia cinética mais potencial ser sempre o ‘mesmo’, etc etc) via uma correspondencia de operações diferenciais sobre espaços de funções. È uma espécie de tentar dar sentido a algo que não parece fazer lá muito, à partida, tipo conto do Oscar Wilde. Mais uma vez, é importante pôr os pontos nos ‘i’s.

Recentemente, lá veio a conversa da investigação. Que nós somos isto, não somos aquilo, que temos feito assim, etc. E de repente, ‘...só há dois docentes com indice-h igual a 15!’. O indice-h é um elemento métrico que permite, de certa forma e para certas áreas (!), aferir do impacto da investigação (ver em http://en.wikipedia.org/wiki/H-index) . Mas é preciso ter cuidado. Muito. Ou então cf. L. Wittgenstein sobre o que se dizer.  Não se podem comparar áreas como economia ou informática com matemática pura ou algumas de fisica teórica. O J. Nash só teve algum reconhecimento e os tais indices elevados,  após  ter sido ‘re-descoberto’. Por outro lado, o ‘bicHo’ flutua: Podemos ter tido mais, depois menos e agora até bastante bem\melhor. Se calhar daqui a 6 meses vai a 10. E depois varia. E aumenta. Muito ou pouco. Sei lá. É assim. E por outro, tem a ver com citações, publicações e tempo que passa. E.g., se o LHC encontrar a SUSY… . Senão, well, saddle up, lock and load.

Enfim, há que fazer a academia descolar. Cientificamente. Eu percebo  e compreendo. Como? Uma boa obra que conheço sobre liderança (cientifica) e condução de academias (e até me foi citada por um Inglês, entre ‘Port and cheese’) é de um Padre Jesuita, mas é melhor não me pronunciar muito. Por um lado,  é uma obra do … sec. XVII (embora tremedamente actual),  que seria logo rejeitada,  sem as linhas sexy de um frame com ‘Scorecards’ e por outro, receio que me ‘renovem’ a comissão e mandem estudar a influência da temperatura ambiente às 19h17 locais na variação cristalográfica das silicas presentes nas  areias do Gobi e como esta afecta a vida amorosa da formiga cinzenta.  


Em termos de produtividade cientifica, podemos sempre dizer que subimos 5% em um ano, podemos descer outros, podemos subir 10%. Os indicadores, aqui neste rectangulo ‘maritimo’, é que temos resmas de $$$$ via QREN’s. E  que contaRÁ(D) (mesmo para progressões) quantos euros se traz em projectos [Eu nem sei se isso é legal\constitucional (descriminar progressão publica em termos de factores materiais)]: 20 pessoas num QREN com 5 milhões de Euros acumulam (ie pontos)  tanto (ie ‘‘distribuindo entre’’ cada uma) ou mais como uma pobre desgraçada que que tenha um projecto com 1000 euros e tenha daí uma Fields medal (...). Incentivar a excelência na investigação é medi-la com euros? The Lord is my Sheppard, ...

Então, como fazer? Não é assim tão dificil. Como? Nnaahhh! Nem pensem. Mas não tenho problema nenhum em afirmar que há quem faça a diferença, e que consiga que a academia alcance sucesso em 25% menos do tempo que irão pedir para ‘lá’ chegar, talvez até obtendo o dobro ou mais ainda.

Mas, talvez, afinal, não seja nada fácil. Mas é tudo uma questão de Game, Set & Match: Yes, we can.

O quê? Já alguém ‘usou’ esta frase? É dificil ser-se original, criativo, singular, all that and jazz tb, não é?

Fica para um próximo ‘post’.

(um) Adeus (Português) e até ao meu regresso. 

The Honourable Schoolboy

A Universidade 'na' carruagem 81 (ou o CG p\012)

 


Ia eu muito descansado para Lisboa quando 'surgiram' três colegas, altos vultos, diria eu. ‘Aqui?’, disseram eles.  'Por aqui?', perguntei eu. Parece que iam a um encontro lá na capital. Também não disseram, mas gostaram (?!) de saber que eu ia somente a um júri de agregação no IST.

E a conversa lá se orientou (ou não fossemos de comboio...) no percurso em que a UBI vai ter que se alinhar (entre troikas, acordos, margens e objectivos), para conseguir tanto a sua sobrevivência como estar em (conseguirá)  competição, ie a UBI 'moderna' (ou modernizada ou em modernização'), que já entra(rá) de forma regular em mais uma fase de governação em 012. O CG é eleito via listas em Nov 012 ou por aí. Bué de tempo, dirão. Pois, é verdade. Ou olhem que não, que não, poderá não ser assim.

Nessa conversa, não me abstive de apontar alguns pontos (eles que são os ilUBIinados ou candidatos a ilUBInados ou têm (muitos?) mais\outros ilUBInados com eles, farão o que entenderem; Afinal, são os iluBninados...]):

(i) Uma curiosidade [que poucos sabem]: Se houver 4 listas de docentes (o que é MUITO MUITO improvavel) para o C. Geral em Novembro de 2012 (ie, a pouco mais de 12 meses, a pouco menos de 18 meses de ‘distância), pode não haver ... C. Geral. É uma questão de ‘chance’ mas também de simples demonstração matemática. Tem a ver com os estatutos, com os regulamentos eleitorais: Cada lista tem que ser composta de 15 efectivos (e 15 suplentes); cada um desses 15 tem que estar agrupados em 3 blocos de 5, cada uma desses 5 distribuidos por cada faculdade. Ora é obrigatorio (pelos estatutos...) o C. Geral ter pelo menos um representante docente de cada faculdade.  Com 1, 2 ou 3 listas, isso acontece sempre!. Mas com 4 pode não acontecer... . E daí que ... [Uma alternativa que funciona (!!) é ... recorrer ao Principio da Exclusão de Pauli (!!), o tal das orbitais atómicas, electrões e spin 1\2, mas dado ter sido ‘etiquetado’ de ‘’chanfrado’’ numa reunião da SP do ex-senado... ]


(ii) Outra curiosidade: Graças (in Deo gratia, mesmo!!) aos alunos na A. Estatutária (eu devo dizer que olhei,  por coordenação e resposta no momento em que esta proposta foi colocada e votada, mas não houve qq luz ‘superior’...), quem estiver em exercicio como Reitor, Vice-R, pró-R ou até Pr de faculdade NãO pode ser membro do C. Geral ie, não faz muito sentido ir para uma lista por que não pode tomar posse como conselheiro(a). Claro pode demitir-se uns meses antes, ... voltar depois, mas aí, como diria ou faria um personagem criado pelo Jô Soares, um bandeirinha (fiscal de linha)  muito pronto para actuar, : ‘tomaticamente’ bandeira levantada... .

(iii) Nos USA e por via do seu Senado, alguns detentores de cargos têm que passar previamente por uma comissão p\q\a nomeação seja efectiva; Porque não o(a) Reitor(a) eleito(a) então colocar à apreciação do C. Geral os nomes dos que constituem a sua equipa, justificando as escolhas? Ficaria mal? Ou  aquando dos processos de candidatura para eleição (pelo C. Geral) de Reitor (ou Reitora...), passar a ser obrigatório (ou sugerido) incluir a equipa e justifica-la nas audições públicas?

(iv) Devo dizer, que no seguimento de (ii), também acho que Prs. CCD NÃO devem estar no CG: O argumento que os alunos apresentaram (e bem) na AE para impedir Prs de FaC é válido tb p\prs de CCD. Como está, abre a chance a abusos (embora não se tenham verificado...) de poder e influência que o perfil e competências (tal como inscrito no RJIES) do CG não poderia permitir e deveria impedir (by assumption).

(v) Termino retornando ao ponto (ii); O CG NÃO é um parlamento (embora haja fronteiras com 'osmose'). Ie, os membros do CG não são deputados que vão representar a nação e fazer leis. A governação académica é, de certa forma, mais presidencialista. O CG é uma ‘‘espécie’’ de senado. Uma espécie de ‘Cortes’. Ou ‘Estados Gerais’. Daí que está explicito (cf. RJIES, art. 81, nº 9) que os conselheiros não podem (ou deviam) ter qualquer vinculo ou inclinação para ‘governações explicitas’. Pois … . Daí que talvez ficasse bem, parecesse bem, que de futuro (aceitemos que o caminho foi novo e todos tivemos que o iniciar, aprender, etc etc,  mas agora é de ponderar…), quem fosse candidato ao CG em lista, colocasse em declaração (eg, conjunta) que não é candidato a detentor de cargos 'governativos' nem o será. Ie, é eleito para o CG (por hipotese) e se não for, pode participar em CC, etc. Os alunos neste campo, no CG e na AE, foram claros: Estão ‘lá’ (ie o CG)  pelo CG e pela UBI, não para apoiar este ou aquele. A academia é (ainda) pequena mas creio que permite que entre todos se façam listas e escolhas como acima proposto.

Ou não? Ainda não? É melhor não? Porque sim? Porque não? 

The Honourable Schoolboy

Entre o concreto e o abstracto (Ou uma sugestão de como se poderia ‘redux’ as propinas 1º e 2º ciclos)

 


´Não sabes o que dizes'. 'Estás a arruinar o que outros fizeram'. Sei lá... . Pois tem sido o que alguns AkadeMiKos me têm atirado à cara sobre a proposta de propinas-redux (cf. este blog, April).

Uma caracteristica curiosamente fascinante (para não dizer outra coisas...) é que cada vez que houve um meeting  oficial (eg, cccc, senado, cg, etc etc), com alunos, para se votar sobre as propinas, estes NUNCA levam uma alternativa em concreto. Que eu tenha presenciado… . Até já vi encolher ombros, entre palavras de que 'percebem a conjuntura mas seria bom ver alternativas'; Mas que nunca levam ou apresentam. Uma caracteristica curiosamente fascinante, indeed.

Bom, eu vou ser concreto relativamente ao que aqui apresentei. Vai ser um pouco de 'back of the envelope calculations', mais 'diagramatico', ou 'round arithmetic’s' do que um estudo detalhado. Mas acho que serve. Querem mais …? Nahh!

Aqui vai. Short. Very scketchy, mostly Enrico (Fermi!), Pianos e NY (acho eu). Ou era em Chicago, Illinois?

Temos 5000 alunos (for the sake of arg...). SE reduzirmos em 100 euros por aluno as propinas de 1º e 2º ciclo, significa que 'perdemos' 500 000 euros ie 1\2 milhao euros. A univ., q até tem um bom re$$ultado este ano, podia... . Bom, não vamos por aí.  A pergunta a seguir, é onde ir buscar 1\2 10^6 euros?

Uma hipótese.

Terminar as aulas mais cedo e poupar na ‘conta da luz’ (viz. Those long winter days…): Ter aulas inc 12-13h e\ou 13-14h, junto com haver  maior duração  p\servir refeições, ie, alguns almoçam 12-13h outros 13-14h mas aulas terminariam (qse) todas 17h (ou antes, 16h). Mas talvez nao seja suficiente.

Mas se o custo de electricidade é de X euros\hora, Y salas c\iluminação, custos médios… ...

Outra. Talvez.

Reduzir tempo de duração\funcionamento diário de caldeira de aquecimento (decorrente da hipótese acima, tb…) e ter mais horas de e-contacto. Might work.

Outra. Very British. Sim. Alugar (turisticamente, sim!) quartos de alunos durante periodos de ferias (várias). Tipo ‘u-summer camp’ ou por aí. Ou simples ‘see the sierra, fair prices, etc etc’. Ou, mediante recusa,  então arriscar passarmos a ver, um dia destes, no miau.pt quem, para receber uma ‘bolsa lateral’, alugue seu quarto ou ‘flat’ por uns euro$$, por uns dias\semanas. Bolsas ‘laterais’, mercados ‘paralelos’, tax (really) free, all that. Pois. 

The Honourable Schoolboy

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Inquéritos, Transumância e outras ‘formações’...




Coloquei no site https://sites.google.com/site/againthehonourableschoolboy/ os inquéritos que estão em uso (recente), para aferir da qualidade do ensino. O contéudo é, essencialmente, o de anteriores.



O que mudou?



Passaram a ser efectuados em formato ‘papel’, sendo depois processados de forma digital/leitura ‘óptica’, enquanto que anteriormente eram integralmente em linha digital.



O ‘anterior’ tinha ‘pro’s’ e ‘con’s’: Por um lado era mais imediato, de fácil processamento (em teoria, pelo menos) e mais barato (parece), mas por outro lado, o(a)s aluno(a)s poderiam fazê-lo ou não, sendo que muitas vezes apenas um número reduzido o fazia. Forçar alguém a responder um inquérito desta natureza seria sempre um erro e teria ainda pior resultados... .



O ‘corrente’ tem também ‘pro’s’ e ‘con’s’: Tem o mesmo conteúdo e contexto e por isso é potencialmente útil (se bem tratado...,  caso contrário ficará aquém de um limiar de boa utilidade); É realizado em sala e por isso garantindo maior adesão/participação [isto é mesmo muito importante para se manterem os tais certificados de qualidade e os $$$$ dos programas que se assinaram c/MCTEs e por causa dos $$$$ que vierem/virão... ], embora possa ser mais dispendioso (será?) e ecologicamente menos ‘feliz’.



Um aspecto que penso não foi acautelado é  como se  operacionalizou o processo (rápido demais a cause dos $$$ e dos prazos de cumprimento relativos aos $$$ ?),  inviabilizando quase que o processo à partida. Eg:  a UC X teve 28 inscritos no 1º semestre. Os inquéritos sobre X foram realizados numa UC Y (!!!) do 2º (!!)  semestre,  com 27 inscritos dos quais só 12 estiveram inscritos na unidade curricular X...; Pior, se as incrições em turnos não estava totalmente feita para efeitos de processamento (rápido demais a cause dos $$$ e dos prazos de cumprimento relativos aos $$$ ?)...



Mas o que me preocupa e incomoda não é muito o que acima são os reparos de ‘con’s’. É que em tempos idos mas recentes também os docentes tinham algo semelhante a fazer. Várias páginas, por vezes havia quem pegasse num régua ou lombada de livro, e dado que se escolhesse a opção ‘média’ do ‘De Acordo’, não tinha que adicionar mais comentários justificativos, assim procedia. Eu vi.  O suporte de papel agora disponibilizado (que já foi aliás empregue em tempos idos, não sendo por isso uma GggrRRaAAnDEEE novidade...) permite esse (ab)uso mas há uma forma de tentar eliminar ou minorar essa situação.



O anúncio da ‘nova’ etapa de inquéritos em papel foi feito tipo ‘fait accompli’, do género que quanto muito, sugestões, só de que em que semana(s) o fazer. O contéudo já estava decidido sem sequer ir a CCD’s (pelo menos a do DF, que eu saiba; Alguém sabe se em outros foi assim?), o que é grave e muito reprovavel, mas tudo muito ‘Laudate domine’, e fica tudo em êxtase ‘iluminado’. Só que, e eu já tinha alertado para uma debilidade (em tempos na comissão para o relatório de auto-avaliação /  EUA, assim como outras reuniões pré-CG e quem lá estava lembrar-se-à) no facto de todas as perguntas/afirmações estarem pela positiva e a forma da grelha de opções ser sempre a mesma, possibilitando o uso de ‘régua’, escolher uma opção e pronto.



Tomemos as seguintes 3 questões 1. ‘O docente é super giro’, 2. ‘o método de avaliação é muita’ nice’, 3. ‘as aulas são bué de boas’; As opções de resposta são (a) ‘Yeah, tá-se bem’, (b) ‘o que dizes, bacano??’ ou (c) ‘nem mais, jamais!’. Corre-se o risco (diminuto, posso aceitar...) de que se a escolha para 1. a 3. fôr a opção (b), ie o simples ‘de acordo’, toca despachar, meu, cena louca no bar do Toi-Moi, ficamos todos a perder. Sei que estou a exagerar. Mas quando estes inqueritos contam para pontos RAD e deles se tenta fazer o melhor, podemos perder todos ...



Por isso é  que acho e lamento que se os inquéritos têm uma boa estrutura (e têm), não se possa ou queira fazer melhor. É que isso é um pouco o retrato da mediania (para não dizer outra coisa...) do País real: Achamos que está bom (e até pode estar) e isso serve de desculpa para não tentar fazer melhor;  Ou pensar se e como se poderia fazer melhor.



Eu gostaria, antes de prosseguir, de saber se CEO’s ou responsáveis de empresas de informática, textil, interface serviços-paciente, etc etc, quisesse e tivesse que competir, se iria ficar com bons inquèritos OU se iria em busca, numa boa acção de liderança, de onde e como melhorar, mesmo que para fases posteriores, esses inquéritos? Mas, por aqui, tudo muito ‘Laudate domine’, jubilo e all that.





Não querendo entrar em áreas de Estatistica /  Funções de correlação etc, imaginem agora as seguintes possibilidades:



O esquema com as perguntas\ opções:



 1. ‘O docente é super giro’, 2. ‘o método de avaliação é muita’ nice’, 3. ‘as aulas são bué de boas’ e (a) ‘Yes, tá-se bem’, (b) ‘o que dizes, bacano??’ ou (c) ‘nem mais, jamais!’



E o esquema com as perguntas\ opções:



1. ‘O docente não é super giro’, 2. ‘o método de avaliação é muita’ nice’, 3. ‘as aulas são bué de chatas’ e com as opções de (a) ‘Yes, tá-se bem’, (b) ‘o que dizes, bacano??’ ou (c) ‘nem mais, jamais!’.



Se calhar não fui muito feliz nas escolhas de texto questões\opções, mas a ideia é que se colocarmos algumas questões na ‘negativa’, então quem responder com consciencia, terá cuidado ao escolher entre ‘Totalmente de acordo’ a ‘totalmente em desacordo’. Tem também uma vantagem: a que permite eliminar por simples tratamanto estatistico quem responda de forma ‘automatica’ a ‘de acordo’ a tudo (pois fará algumas escolhas ... contraditórias). E até permite remover (de certa forma, até certo ponto) quem faça escolhas de ‘punição corporativa’ (como subtilmente um ex-vice-reitor explicou) para deliberadamante punir um docente,  tal que eg 15% de alunos acham os ter prejudicado nas classificações mas os outros 45% de alunos já não, resto ns\nr [c/ os 15% e 45% de entre os que responderam, que podem ser apenas 59% do total de alunos na disciplina...].



Seria melhor para todos.



Por outras palavras, tem-se algo que até nem é mau, para uns até é (muito) bom [aceito], mas podemos tê-lo muito melhor. Mas não se faz. Não se pensa. Não se regista. Não se considera. Ignora-se.





Portugal.




Posso aqui mencionar o JSB’ BWV 112 ‘Der Herr ist mein getreuer Hirt (sim, gente, Bach, ‘di mann’ himself) (http://en.wikipedia.org/wiki/Psalm_23 e http://www.youtube.com/watch?v=zPhjFT9CALE&feature=related )?

The Honourable Schoolboy

Fusões, Dispersões, Eliminações – III:

 


Volto (muito!) rapidamente a este assunto (uma versão UBI’ana de o ‘Ultimo dos Moicanos toma uma cerveja com a Godzilla’) pois uma colega minha perguntou-me ao telefone (e com toda a razão) o porquê de ‘... dispersão, eliminação...’ no titulo destes posts. Parece que há quem siga este blog com avidez ( e nem rss tem...) e se constitua num grupo de leitura. Wow!! Eu não sabia. ‘Across’ as 5 fac’s, não sabia, tb há muitos ‘DiTu’: Ie,  Diz Tu, pois  preferem não dizer, não fazer, não escrever, nada mesmo, nem uma ‘cruzinha ‘diferente’...’; DiTu...

Pois, vamos lá então.

É que enquanto relativamente à fusão da FCSH com a FA+L, parece que será um processo negocial, no caso da FC, receio que seja em termos efectivos um eliminação  ou extinção (exterminio seria demasiado forte...). É que temos f1 docentes do d.fisica que querem ir para a FCSaude, f2 para a FEngª, q1 do DQ para a FCS, q2 para a Fengª, e no DM teremos m1, m2 e m3 que vão para a FCSH, FCS, Feng, respectivamente. Não sei se f1 ou q2 ou m3 chegarão em termos de ‘massa critica’ para justificar criar um departamento nessas fac’s. Talvez irá forçar que alguns departamentos existentes se ‘requalifiquem’ e arranjem um nome bem mais ‘nice’, ie, sexy no sentido de atrair alunos e muitos euros com sabor QREN’iano. Talvez. De certa forma um departamento de bioquimica na FCS ou de fisica aplicada nas Eng até passaria. Estou a ser mauzinho nos comentários, não estou?

Mas o que me preocupa (e digo isto por causa de um livro de terror horrivelmente assustador, que parece ser escrito por um grupo de evangelistas; não, não é a biblia nem um manual de orientação politica ‘NeoCon’ dos Republicanos US-made, home of the brave, land of the free, ...) é como, com excepção de alguns afortunados,  entre nós, Moicanos, vamos poder evitar uma catastrofe sinergetica. Bum! Sem nos darmos conta, podemos simplesmente, estar a largar , leia-se abandonar,  por aí de paraquedas e sem boa orientação e apoio,  um bom número de colegas que se vão sentir ... bem perdidos:

Ou bem que se faz ‘por bem’ e a bem, pela casa e com a casa (parece que estou a rezar a missa, não é, ‘por Cristo, em Cristo e com Cristo’...) , porque todos na casa apoiam e se envolvem, ou então, se é porque algum ‘caro amigo’ nos manda, sem mais, pode correr mal e não levar ao ‘output’ desejado da tal qualidade, da tal diferença, da tal afirmação, etc e tal.

The Honourable Schoolboy

O PCP e o espectro de ondas gravitacionais em modelos hibridos de inflação

 
 
Nas listas dos candidatos a deputados pelo distrito de Faro, está um grande amigo meu. Aliás, o cabeça de lista. Espero sinceramente que ele seja eleito. Pela amizade e admiração que tenho por ele, assim como pelo beneficio que seria ter na AR um deputado daquela envergadura. Ver em:





Ele é brilhante, de uma capacidade de trabalho invulgar, tem trabalhado ultimamente em modelos cosmológicos com dinamicas de inflação (cosmológica!!) hibrida e ondas gravitacionais.

Eu nada tenho contra o PCP. Alias, sei bem o que é vender o Avante na estação do Rossio, junto com algumas (hoje ‘tias’ do socialite...) dedicadas, jovens, belas e ingénuas contribuintes para a divulgação do Bandeira Vermelha (jornal do MRPP, que tinha uma sala revolucionária no Liceu Camões,  ao lado da casa de banho das raparigas, quando estas foram ‘admitidas’..(as raparigas)...).

O que acho é que se o PCUS tinha elementos de elevadissima capacidade analitica e intelectual, em alguns pontos chave da governação (Se o Khrushchev tinha sido operário metalurgico, já o Gromyko - en.wikipedia.org/wiki/Andrei_Gromyko - tinha sido um dos brilhantes mas discretos graduados do ensino superior ‘sovietique’) , o PCP , se quer ser governo ou estar num governo, deveria reformar o CC e ter mais operacionalidade. Quando digo reformar, não do género reformar os ditos do Camaradas MEL (sim, Marx, Engels, Lenine) [Ah, curiosidade: mel, açucar, pastelaria... sabem que a casa  onde o manisfesto do PC por Engels foi impresso, em Colónia, é hoje uma deliciosa pastelaria perto  do rio Reno?] mas antes tornar o CC mais operacional e pronto para... . Credivel. Para além das fronteiras actuais dos 10% (+ ou -) de eleitores que não falham. Aos discursos do lider parlamentar anterior faz falta um staff com capacidade analitica, intelectual, capaz de expor uma opção (como se expõe que ‘sai mais caro isto do que aquilo e se DEMONSTRA’, ao invés de o afirmar apenas...). Por favor, o A. Karpov foi  brilhante na sua abordagem tática de jogo de peões no tabuleiro mas, mas, mas... tinha um staff que lhe dava vários estudos DEMONSTRATIVOS  de como ‘assim’ era melhor.

É por isso que acho que o PCP arrisca perder uma oportunidade única de se afirmar. E Portugal também. E de mudar. Sem mudar. Apenas por ser capaz de DEMONSTRAR, empregando entre os seus candidatos, quem tem esse ‘edge’. Por que são vários, em várias áreas, que o têm. Sem qualquer ofensa ou descrédito por outras áreas e seus elementos.

The Honourable Schoolboy

Fusões, Dispersões, Eliminações – II:

 
Continuando com as fusões (cf. Fusões, Dispersões, Eliminações – I)...

Ainda sobre o ‘fim’ da Fciências e a ‘união’ A+L com a FCSH...

É que há que respeitar os estatutos. Vamos alterá-los apenas por isso, apenas com isso, ao fim de 2 – 3 anos? Mais valia nomear uma comissão (eu preferia eleger de entre as faculdades…!) para avaliar toda a estrutura e conteudos dos estatutos e propor reformas, inc, se necessário e adequado, relativamente às faculdades. Fazer bem, por bem ou então será uma nova versão de uma re-edição de ‘Cadernos Eleitorais’, sem se perceber porquê, sem se explicar porquê, a bem de quê, a ser aceite por que...

E depois há o novo símbolo da UBI: bué de giro, muito nice, eu até gosto, o floquinho de neve com aquele grupo de simetrias pentagonais (ie um dos ‘dihedral group D_n’, grupo de simetrias rotacionais de poligonos regulares  com n lados não orientados...). Pois se temos 5 fac’s, o floco de neve até calha bem. Gostei. Mas se vamos numa de reduz ‘5 para 3’, com 3, temos um triangulo (não será lá muito equilátero...) e com claras insinuações maçónicas, ‘in dog\god we trust’ (ver nota de US $5 e um delicioso episódio do ‘All in the family’ com o inegualavel Archie Bunker)  e tudo isso também. 

E depois não sei se o CG deve decidir, tout court, a fusão. Inc ir para a uma alteração revisionista dos estatutos ‘por cause’. Como diria um Professor que me deu aulas, ‘parece mal’. Eu sugeria um referendo (intra-fac’s e quiçá, em toda a UBI), inc alunos e funcionários. Com um debate sério, aberto e legitimo, ie, ir bem mais além de conversas de família e fóruns,  cujo fluxo de informação em termos de densidade electrónica na rede é inferior ao do espaço intergalactico… . É um assunto sério, precisa de tratamento sério, o Pr. do CGeral  é, a meu ver, a pessoa indicada: Por um lado, porque já colocou o problema de forma séria e honesta, apresentando de forma clara o seu ponto de vista, e por outro, pela elevada postura que sempre soube ter e demonstrar quando discutiu isto na Assembleia Estatutária). E porque afecta(rá) o modo como se interactuará com a sociedade dita civil, no CG estão docentes de todas as fac’s, alunos , funcionários e ... os membros ‘externos’ (cooptados).



The Honourable Schoolboy