sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Universidade 'na' carruagem 81 (ou o CG p\012)

 


Ia eu muito descansado para Lisboa quando 'surgiram' três colegas, altos vultos, diria eu. ‘Aqui?’, disseram eles.  'Por aqui?', perguntei eu. Parece que iam a um encontro lá na capital. Também não disseram, mas gostaram (?!) de saber que eu ia somente a um júri de agregação no IST.

E a conversa lá se orientou (ou não fossemos de comboio...) no percurso em que a UBI vai ter que se alinhar (entre troikas, acordos, margens e objectivos), para conseguir tanto a sua sobrevivência como estar em (conseguirá)  competição, ie a UBI 'moderna' (ou modernizada ou em modernização'), que já entra(rá) de forma regular em mais uma fase de governação em 012. O CG é eleito via listas em Nov 012 ou por aí. Bué de tempo, dirão. Pois, é verdade. Ou olhem que não, que não, poderá não ser assim.

Nessa conversa, não me abstive de apontar alguns pontos (eles que são os ilUBIinados ou candidatos a ilUBInados ou têm (muitos?) mais\outros ilUBInados com eles, farão o que entenderem; Afinal, são os iluBninados...]):

(i) Uma curiosidade [que poucos sabem]: Se houver 4 listas de docentes (o que é MUITO MUITO improvavel) para o C. Geral em Novembro de 2012 (ie, a pouco mais de 12 meses, a pouco menos de 18 meses de ‘distância), pode não haver ... C. Geral. É uma questão de ‘chance’ mas também de simples demonstração matemática. Tem a ver com os estatutos, com os regulamentos eleitorais: Cada lista tem que ser composta de 15 efectivos (e 15 suplentes); cada um desses 15 tem que estar agrupados em 3 blocos de 5, cada uma desses 5 distribuidos por cada faculdade. Ora é obrigatorio (pelos estatutos...) o C. Geral ter pelo menos um representante docente de cada faculdade.  Com 1, 2 ou 3 listas, isso acontece sempre!. Mas com 4 pode não acontecer... . E daí que ... [Uma alternativa que funciona (!!) é ... recorrer ao Principio da Exclusão de Pauli (!!), o tal das orbitais atómicas, electrões e spin 1\2, mas dado ter sido ‘etiquetado’ de ‘’chanfrado’’ numa reunião da SP do ex-senado... ]


(ii) Outra curiosidade: Graças (in Deo gratia, mesmo!!) aos alunos na A. Estatutária (eu devo dizer que olhei,  por coordenação e resposta no momento em que esta proposta foi colocada e votada, mas não houve qq luz ‘superior’...), quem estiver em exercicio como Reitor, Vice-R, pró-R ou até Pr de faculdade NãO pode ser membro do C. Geral ie, não faz muito sentido ir para uma lista por que não pode tomar posse como conselheiro(a). Claro pode demitir-se uns meses antes, ... voltar depois, mas aí, como diria ou faria um personagem criado pelo Jô Soares, um bandeirinha (fiscal de linha)  muito pronto para actuar, : ‘tomaticamente’ bandeira levantada... .

(iii) Nos USA e por via do seu Senado, alguns detentores de cargos têm que passar previamente por uma comissão p\q\a nomeação seja efectiva; Porque não o(a) Reitor(a) eleito(a) então colocar à apreciação do C. Geral os nomes dos que constituem a sua equipa, justificando as escolhas? Ficaria mal? Ou  aquando dos processos de candidatura para eleição (pelo C. Geral) de Reitor (ou Reitora...), passar a ser obrigatório (ou sugerido) incluir a equipa e justifica-la nas audições públicas?

(iv) Devo dizer, que no seguimento de (ii), também acho que Prs. CCD NÃO devem estar no CG: O argumento que os alunos apresentaram (e bem) na AE para impedir Prs de FaC é válido tb p\prs de CCD. Como está, abre a chance a abusos (embora não se tenham verificado...) de poder e influência que o perfil e competências (tal como inscrito no RJIES) do CG não poderia permitir e deveria impedir (by assumption).

(v) Termino retornando ao ponto (ii); O CG NÃO é um parlamento (embora haja fronteiras com 'osmose'). Ie, os membros do CG não são deputados que vão representar a nação e fazer leis. A governação académica é, de certa forma, mais presidencialista. O CG é uma ‘‘espécie’’ de senado. Uma espécie de ‘Cortes’. Ou ‘Estados Gerais’. Daí que está explicito (cf. RJIES, art. 81, nº 9) que os conselheiros não podem (ou deviam) ter qualquer vinculo ou inclinação para ‘governações explicitas’. Pois … . Daí que talvez ficasse bem, parecesse bem, que de futuro (aceitemos que o caminho foi novo e todos tivemos que o iniciar, aprender, etc etc,  mas agora é de ponderar…), quem fosse candidato ao CG em lista, colocasse em declaração (eg, conjunta) que não é candidato a detentor de cargos 'governativos' nem o será. Ie, é eleito para o CG (por hipotese) e se não for, pode participar em CC, etc. Os alunos neste campo, no CG e na AE, foram claros: Estão ‘lá’ (ie o CG)  pelo CG e pela UBI, não para apoiar este ou aquele. A academia é (ainda) pequena mas creio que permite que entre todos se façam listas e escolhas como acima proposto.

Ou não? Ainda não? É melhor não? Porque sim? Porque não? 

The Honourable Schoolboy

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