Ia eu
muito descansado para Lisboa quando 'surgiram' três colegas, altos vultos,
diria eu. ‘Aqui?’, disseram eles. 'Por
aqui?', perguntei eu. Parece que iam a um encontro lá na capital. Também
não disseram, mas gostaram (?!) de saber que eu ia somente a um júri de
agregação no IST.
E a
conversa lá se orientou (ou não fossemos de comboio...) no percurso em que a
UBI vai ter que se alinhar (entre troikas, acordos, margens e objectivos), para
conseguir tanto a sua sobrevivência como estar em (conseguirá) competição, ie a UBI 'moderna' (ou
modernizada ou em modernização'), que já entra(rá) de forma regular em mais uma
fase de governação em 012. O CG é eleito via listas em Nov 012 ou por aí. Bué
de tempo, dirão. Pois, é verdade. Ou olhem que não, que não, poderá não
ser assim.
Nessa
conversa, não me abstive de apontar alguns pontos (eles que são os ilUBIinados
ou candidatos a ilUBInados ou têm (muitos?) mais\outros ilUBInados com eles,
farão o que entenderem; Afinal, são os iluBninados...]):
(i) Uma
curiosidade [que poucos sabem]: Se houver 4 listas de docentes
(o que é MUITO MUITO improvavel) para o C. Geral em Novembro de 2012 (ie, a
pouco mais de 12 meses, a pouco menos de 18 meses de ‘distância), pode não
haver ... C. Geral. É uma questão de ‘chance’ mas também de simples
demonstração matemática. Tem a ver com os estatutos, com os regulamentos
eleitorais: Cada lista tem que ser composta de 15 efectivos (e 15 suplentes);
cada um desses 15 tem que estar agrupados em 3 blocos de 5, cada uma desses 5
distribuidos por cada faculdade. Ora é obrigatorio (pelos estatutos...) o C.
Geral ter pelo menos um representante docente de cada faculdade. Com 1, 2 ou 3 listas, isso acontece sempre!.
Mas com 4 pode não acontecer... . E daí que ... [Uma alternativa que funciona
(!!) é ... recorrer ao Principio da Exclusão de Pauli (!!), o tal das orbitais
atómicas, electrões e spin 1\2, mas dado ter sido ‘etiquetado’ de ‘’chanfrado’’
numa reunião da SP do ex-senado... ]
(ii)
Outra curiosidade: Graças (in Deo gratia, mesmo!!) aos
alunos na A. Estatutária (eu devo dizer que olhei, por coordenação e resposta no momento em que esta proposta foi
colocada e votada, mas não houve qq luz ‘superior’...), quem estiver em
exercicio como Reitor, Vice-R, pró-R ou até Pr de faculdade NãO pode ser
membro do C. Geral ie, não faz muito sentido ir para uma lista por que não pode
tomar posse como conselheiro(a). Claro pode demitir-se uns meses antes, ...
voltar depois, mas aí, como diria ou faria um personagem criado pelo Jô Soares,
um bandeirinha (fiscal de linha) muito
pronto para actuar, : ‘tomaticamente’ bandeira levantada... .
(iii) Nos
USA e por via do seu Senado, alguns detentores de cargos têm que passar
previamente por uma comissão p\q\a nomeação seja efectiva; Porque não o(a)
Reitor(a) eleito(a) então colocar à apreciação do C. Geral os nomes dos que
constituem a sua equipa, justificando as escolhas? Ficaria mal? Ou aquando dos processos de candidatura para
eleição (pelo C. Geral) de Reitor (ou Reitora...), passar a ser obrigatório (ou
sugerido) incluir a equipa e justifica-la nas audições públicas?
(iv)
Devo dizer, que no seguimento de (ii), também acho que Prs. CCD NÃO devem estar
no CG: O argumento que os alunos apresentaram (e bem) na AE para impedir Prs de
FaC é válido tb p\prs de CCD. Como está, abre a chance a abusos (embora não se
tenham verificado...) de poder e influência que o perfil e competências (tal
como inscrito no RJIES) do CG não poderia permitir e deveria impedir (by
assumption).
(v)
Termino retornando ao ponto (ii); O CG NÃO é um parlamento (embora haja
fronteiras com 'osmose'). Ie, os membros do CG não são deputados que vão
representar a nação e fazer leis. A governação académica é, de certa
forma, mais presidencialista. O CG é uma ‘‘espécie’’ de senado. Uma espécie de
‘Cortes’. Ou ‘Estados Gerais’. Daí que está explicito (cf. RJIES, art. 81, nº
9) que os conselheiros não podem (ou deviam) ter qualquer vinculo ou inclinação
para ‘governações explicitas’. Pois … . Daí que talvez ficasse bem, parecesse
bem, que de futuro (aceitemos que o caminho foi novo e todos tivemos que o
iniciar, aprender, etc etc, mas agora é
de ponderar…), quem fosse candidato ao CG em lista, colocasse em declaração
(eg, conjunta) que não é candidato a detentor de cargos 'governativos' nem o
será. Ie, é eleito para o CG (por hipotese) e se não for, pode participar em
CC, etc. Os alunos neste campo, no CG e na AE, foram claros: Estão ‘lá’ (ie o
CG) pelo CG e pela UBI, não para apoiar
este ou aquele. A academia é (ainda) pequena mas creio que permite que entre
todos se façam listas e escolhas como acima proposto.
The Honourable Schoolboy
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