Na
década de 60, o JFK (en.wikipedia.org/wiki/John_F._Kennedy) discursou uma vez sobre a
‘corrida espacial’ e ‘lançou’ o tal desafio de naquela década colocar ‘a man on
the moon’. Coisa louca, mas conseguida. Faço ideia o que foi preciso. Um dos
ingredientes foi transformar a pré-NASA em NASA e numa ‘firma’ de excelência. O
relato no filme Apollo 13 (en.wikipedia.org/wiki/Apollo_13) mosta um pouco desse background
e do tipo de pessoas (e atitudes) envolvidas; De forma complementar, o filme
‘The Right stuff’ (en.wikipedia.org/wiki/The_Right_Stuff_(film)) é também imperdivel.
Bem, o
que eu quero expor é que aqui na AkAdemIa dispomos agora de um sistema de
informações (o nome é um pouco assustador, receio...) que permite determinar
quanto vale ou custa um aluno neste ou naquele curso, idem para qualquer
docente, niveis de produtividade ao instante, eu sei lá. São 180 parâmetros. Se
pensarmos no modelo padrão de fisica de particulas (o tal onde ainda falta o
Higgs...) com 22 parâmetros... (são mesmo 22?), no LHC, tentar ‘go beyond’ e
mais além no CERN.
180
parâmetros. É mau? Não. Até pode ser pouco.
Eu
explico.
Com
calma.
É
assim...
O que
querem fazer com tantos parâmetros? Uma boa linha seria fazer as tais
comparações ‘benchmark’ mas duvido que haja a coragem (politica, aKadémica,
institucional) de o fazer e apresentar.
A
questão é termos tanto (muito ou pouco?) em dados e não se apontam alvos, ie
saber o que se vai ou deve fazer, quanto fazer, em termos de melhorar
aqui e ali. Absentismo? Contabilidade analitica? Tudo bem. Mas isso é mediano,
‘boring…’, não constitui o ‘rasgo’ que coloca ‘the man on the moon’. Ajuda.
Mas... .
É preciso ter objectivos claros, mas ousados, arriscar, e
errar, por eles, colocar uma fronteira.
E assumir. Caso contrário é um despedicio de meios e recursos e tempo e dados,
que não serão alguma vez empregues para transpor o que quer que seja, sem rasgo.
O risco
(?) é continuamos sem estabelecer, com
critérios, o que fazer e queremos fazer.
Não, não
e não. Não me venham com cenas do género ‘‘contribuir para uma melhoria do
ensino, implementando uma dinâmica centrada no aluno’’; Requere-se algo em
concreto. Tangivel. Mensuravel. Credivel. Real. Sem ‘smoke screen’. Já chega de disKursos monoKordiKos, sem
chama, boring, boring, AKademiKamente a dizer [(a dizer?) … quase por vezes a 'gritar', outras (pareceu-me) a suplicar biblicamente] que
se não fôr assim… vamos ser vitimas de uma praga governamental, OCDE’tica, sei
lá. Calma, calma, calma…. um salmo 67 (http://www.biblegateway.com/passage/?search=Psalm+67&version=NIV),
bem rápido, haja fé e luz, Deus é Pai. E temos Mãe.
Ah, e um
cenário aberto a dialogo, precisa-se, muy pronto. Efectivo. Não são monologos de parecer
ouvir mas que só servem para depois
retorquir e frisar e repetir e … e retorquir e frisar e repetir e mais, etc; É, simplesmente, tout court,
plain and simple, straight listening: ouvir, apenas. Just. Depois fazer.
Melhor. De preferência, claro.
The Honourable Schoolboy
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