Ele é brilhante, de uma
capacidade de trabalho invulgar, tem trabalhado ultimamente em modelos
cosmológicos com dinamicas de inflação (cosmológica!!) hibrida e ondas
gravitacionais.
Eu nada tenho contra o PCP.
Alias, sei bem o que é vender o Avante na estação do Rossio, junto com algumas
(hoje ‘tias’ do socialite...) dedicadas, jovens, belas e ingénuas contribuintes
para a divulgação do Bandeira Vermelha (jornal do MRPP, que tinha uma sala revolucionária
no Liceu Camões, ao lado da casa de
banho das raparigas, quando estas foram ‘admitidas’..(as raparigas)...).
O que acho é que se o PCUS tinha
elementos de elevadissima capacidade analitica e intelectual, em alguns pontos
chave da governação (Se o Khrushchev tinha sido operário metalurgico, já o Gromyko - en.wikipedia.org/wiki/Andrei_Gromyko - tinha sido um dos brilhantes mas discretos graduados do ensino
superior ‘sovietique’) , o PCP , se quer ser governo ou estar num governo,
deveria reformar o CC e ter mais operacionalidade. Quando digo reformar, não do
género reformar os ditos do Camaradas MEL (sim, Marx, Engels, Lenine) [Ah, curiosidade:
mel, açucar, pastelaria... sabem que a casa
onde o manisfesto do PC por Engels foi impresso, em Colónia, é hoje uma
deliciosa pastelaria perto do rio Reno?]
mas antes tornar o CC mais operacional e pronto para... . Credivel. Para além
das fronteiras actuais dos 10% (+ ou -) de eleitores que não falham. Aos
discursos do lider parlamentar anterior faz falta um staff com capacidade
analitica, intelectual, capaz de expor uma opção (como se expõe que ‘sai mais
caro isto do que aquilo e se DEMONSTRA’, ao invés de o afirmar apenas...). Por
favor, o A. Karpov foi brilhante na sua
abordagem tática de jogo de peões no tabuleiro mas, mas, mas... tinha um staff
que lhe dava vários estudos DEMONSTRATIVOS
de como ‘assim’ era melhor.
É por isso que acho que o PCP
arrisca perder uma oportunidade única de se afirmar. E Portugal também. E de
mudar. Sem mudar. Apenas por ser capaz de DEMONSTRAR, empregando entre os seus
candidatos, quem tem esse ‘edge’. Por que são vários, em várias áreas, que o
têm. Sem qualquer ofensa ou descrédito por outras áreas e seus elementos.
The Honourable Schoolboy
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