quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Permitam-me aqui relembrar e re-apelar que se internacionalize. Properly. Effectively. Meaningfully. S\despachos ou visões 'narrow' ao imediato ie olé e samba, saravah, ja ca esta, ja esta (resolvido) (olhe que não...). Otherwise... , n\t\duvidas: n\sera qq PE ou 'adoração de vitelo abracadabra' que irá 'to our rescue'. Inter-isso ou 'perish'. Acreditem, por favor, eu sei o que tenho visto, presenciado, ate partilhado entre mtos anos e many 'ventures', many roads, many places and directions.  beyond jardim e pastelaria (como diria o A O'Neil): 

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Subida nos rankings atrai professores e alunos estrangeiros
quarta-feira, 28-12-2011
Público 
Subida nos rankings atrai professores e alunos estrangeiros

Universidades portuguesas já não vivem sem os rankings

As escolas nacionais estão a subir lugares em listas independentes que comparam instituições de ensino no mundo. Economia e Gestão lideram

João d'Espiney e Ana Rute Silva

As universidades de Aveiro, Porto, Coimbra e Nova de Lisboa entraram pela primeira vez no ranking mundial das 400 maiores universidades do Times Higher Education 2011/2012, publicado pelo diário britânico Times. As duas primeiras escolas partilham o 301.° lugar, as duas segundas o 351.°. A instituição portuense conseguiu ainda trepar 100 posições e alcançar o 301.° lugar (em 500) no ranking de Xangai, outro dos mais conhecidos a nível mundial. A Clássica de Lisboa manteve o 401.° posto obtido em 2010.

Apesar deste desempenho, pouco ou nada se falou sobre estas distinções. E os casos mais mediáticos são os das faculdades de Economia e Gestão da Católica e da Nova que, este ano, conseguiram subir de lugar na reputada lista das 75 melhores escolas de Gestão da Europa elaborada pelo Financial Times. A primeira subiu 18 posições para a 33.ª e a segunda 34, ficando agora em 39.ª.

Num outro ranking elaborado pelo diário britânico (que selecciona os melhores programas de formação para executivos feitos à medida) também está a Escola de Gestão do Porto, em 65.° lugar.

Helena Pereira, reitora interina da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), explica que a Economia, e sobretudo a Gestão, são mais "mediáticas", nomeadamente "por causa dos MBA". Além disso, os rankings são feitos por um jornal económico e têm "associado um marketing poderoso". Por outro lado, salienta, são actividades "relativamente baratas", pois não implicam "grandes laboratórios e equipamentos".

"Os rankings na Ciência, Engenharia ou Medicina são mais complexos", diz a responsável da Técnica, lembrando que há outras áreas em que Portugal "está muito bem colocado", como a Arquitectura, Bioquímicas e Biotecnologias. "Somos foco de atracção internacional de estudantes", garante Helena Pereira, assegurando que o país tem algumas escolas e universidades bem posicionadas em rankings. "Não têm é o mediatismo associado", acrescenta.

Para Maria Arménia Carrondo, vice-reitora da Nova, as áreas da Economia e Gestão "são um mundo um bocadinho à parte" e o facto de as universidades não aparecerem em lugares de destaque nos rankings globais é porque há muitas mais instituições, e com outro prestígio, a concorrer, nomeadamente as norteamericanas - que ganham às europeias. "A realidade da aplicação de outros rankings é muito mais ampla, mas Portugal aparece e em lugares relativamente honrosos", diz, apontando ainda o caso de distinções que medem o impacto da ciência onde também há universidades portuguesas "com posição respeitável".

Maria Arménia Carrondo chama a atenção, no entanto, para o aumento da "a diversidade dos rankings" e para o facto de existirem vários com poucos parâmetros, alguns muito criticados. "Os que têm poucos indicadores são criticados por serem muito simplistas", na medida em que se "focam mais na qualidade ou tamanho da investigação ou no números de Prémios Nobel", como é o caso do de Shangai. "Esta história dos rankings é uma moda que

se criou como a dos telemóveis ou dos Iphones. E quer se goste ou não estão para ficar", avisa.

Ganham ou perdem?

As universidades portuguesas têm mais a ganhar ou a perder com os rankings internacionais? "Têm a ganhar. As universidades vão ser obrigadas a recolher informação interna de uma série de parâmetros que até agora não tinham estruturados e de forma centralizada. O conhecimento da própria realidade interna é um benefício, pois vai permitir saber quais são as áreas mais fortes, as mais fracas e onde devem melhorar. Depois, a competição é a lei da vida", responde a vice-reitora da Nova.

A reitora interina da Técnica não tem dúvidas em afirmar que as grandes têm a ganhar, "partindo do pressuposto que estão fortemente empenhadas em melhorar a sua qualidade e a sua inserção no panorama internacional". Já as pequenas "estão limitadas na sua sobrevivência", com os constrangimentos orçamentais.

Referindo-se ao futuro ranking (U-Multirank) que está a ser preparado com o patrocínio da Comissão Europeia, Helena Pereira considera que os indicadores que vão ser usados vão permitir uma avaliação mais criteriosa e afinada. O conjunto de indicadores vão ser separados por áreas de actuação da universidade e irão abranger parâmetros como a produção científica, formação, internacionalização, ligação ao mercado de trabalho, patentes, entre outros.

"A nós [Técnica] beneficia-nos, pois noutros rankings os americanos e os chineses têm alguns critérios que os beneficiam". A responsável da UTL defende, por outro lado, que a anunciada fusão com a Clássica de Lisboa dará "mais condições para uma melhor classificação". "Do ponto de vista de dimensão somos muito parecidas - número de alunos, professores, diplomados, doutores, laboratórios", acrescenta.

Maria Arménia Carrondo também é da opinião de que o U-Multirank poderá beneficiar as universidades portuguesas, já que é um sistema multidimensional, com vários indicadores em cada uma das dimensões das universidades (ensino, investigação, transferência de tecnologia, nível de internacionalização, implantação regional, entre outras). "O facto de ter um conjunto de indicadores mais específico e pormenorizado vai permitir que cada instituição escolha a área e as dimensões com que se quer comparar com as outras", defende a vice-reitora da Nova, revelando que o projecto que está em cima da mesa eque aguarda financiamento para ser concretizado -, abrange 159 universidades, mais de metade europeias.

Subir em todos os níveis

Fátima Barros, directora da Faculdade de Economia e Gestão da Católica, acredita que "há um antes e um depois dos rankings". "O impacto na nossa reputação a nível internacional foi muito grande", garante Fátima Barros, dando como exemplo o convite para integrar a direcção da Association to Advance Collegiate Schools of Business.

Pelo contrário, José Ferreira Machado, director da Faculdade de Economia e Gestão da Nova, desvaloriza a importância do aparecimento dos rankings, mas não tem dúvidas de que lá estar "é muito difícil". Esta é uma "liga de meninos crescidos". As tabelas do Financial Times são "um marcador de um percurso" que pode facilitar a estratégia internacional. "É esse o desafio", defende. "Uma das críticas que faço é as escolas mudarem a sua gestão estratégica para estarem nos rankings, e isso é perigoso.

Há aspectos perversos e críticos nos critérios, nomeadamente, o peso do indicador relativo aos salários (é a variável com mais peso), mas [no caso da Nova] ainda é cedo para medir os impactos", afirma. Ferreira Machado aponta ainda o facto de os rankings potenciarem "a capacidade exportadora" do sector do ensino superior. "Contribuímos mais do que 95 por cento das empresas portuguesas que exportam", afirma.

Nuno de Sousa Pereira, porta-voz da Escola de Gestão do Porto, identifica o aumento do grau da notoriedade desde que entraram no ranking do FT, o que tem "impacto directo no volume de negócios". "Tivemos um aumento do número de empresas, até mais do que alunos, a contactar-nos", diz, referindo ainda que a presença neste ranking "obriga a que se aperfeiçoem processos e se invista na melhoria contínua de todas as áreas de negócios".

Ricardo Reis, economista e professor na Universidade de Columbia, também não tem dúvidas da importância das universidades portuguesas aparecerem em rankings como os do FT. "Atrai mais alunos estrangeiros, que poderão ficar em Portugal e trazer consigo o seu capital humano", afirma, sublinhando também o efeito positivo dos programas de MBA nas receitas das universidades. Já quanto ao impacto do ensino superior na economia, Ricardo Reis defende que "está subavaliado" na medida em que "tem muitas externalidades positivas". "Quando uma empresa nasce nas redondezas de uma universidade é uma contribuição para o PIB que não é atribuída à universidade", refere o economista, salientando que "os resultados directos da investigação não podiam ser mais transaccionáveis: são publicados em inglês em revistas internacionais, pelo que são incorporados pela comunidade científica muito rapidamente".

Goste-se ou não dos rankings e comparações, ao captar a atenção de alunos estrangeiros, as universidades portuguesas garantem diversidade na sala de aula e uma fonte de facturação que não depende do mercado doméstico.

«o texto constante desta página foi gerado automaticamente por OCR (Optical Character Recogniser), pelo que é passível de conter gralhas ou erros ortográficos resultantes dessa conversão.»


The Honourable Schoolboy


Ps. Permitam-se relembrar o que aqui disse sobre a fusao UL & UTL e o que dai virá (aka novo espaço de f'ases' na dinamica univ PT...): 


http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_53663/2011122729ae5727122011063701.pdf


http://umonline.uminho.pt/uploads/clipping/NOT_53696/2011122829b2af28122011055201.pdf


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