domingo, 20 de março de 2016

Ensino Superior - Universidade Nova vai passar a fundação no próximo ano

Ensino Superior - Universidade Nova vai passar a fundação no próximo ano: "Clube exclusivo de cinco Ao formalizar a passagem a fundação, a Nova passará a integrar um lote exclusivo de cinco instituições, que se destacam pela capacidade de gerar receitas próprias, pela competitividade das suas formações e pelo bom desempenho nos rankings internacionais. Um lote que arrancou em 2009, com a Universidade do Porto, a Universidade de Aveiro e o ISCTE - Instituto Universitário, aos quais se juntou, já em janeiro deste ano, a Universidade do Minho. A Nova, além dos bons desempenhos individuais de algumas das suas escolas - em particular a faculdade de Economia (Nova School of Business and Economics)- , é há vários anos presença assídua em alguns dos rankings mais importantes. Nomeadamente "U-Multirank", onde tem 13 classificações máximas, no prestigiado QS University Ranking (351.ª a nível mundial) e em rankings internacionais das melhores 50 e 100 universidades com menos de 50 anos. A integração no regime fundacional depende do cumprimento de um conjunto de pressupostos, dos quais o mais importante é a demonstrada capacidade de gestão dos próprios recursos. Por normal, ter receitas próprias - não resultantes do financiamento público - superiores a 50% do total do orçamento é uma das condições indispensáveis para aderir a este modelo. Esta regra é determinante porque, ao contrário do que sucede com as universidades e politécnicos públicos do regime tradicional, o financiamento público é plurianual, nunca podendo ser inferior a três anos. Esta condição é uma vantagem para as instituições que gozam de alguma saúde financeira, porque podem programas as suas prioridades a prazo, sem terem de estar dependentes da imprevisibilidade dos diferentes orçamentos do Estado. Mas pode também revelar-se problemática quando há descontrolos orçamentais. O regime de fundação implica também a contratualização de objetivos concretos com o Estado, estando mesmo previstas sanções quando o acordado não é cumprido. O certo é que, recordou António Rendas, "está previsto que, ao fim de cinco anos, a instituição possa regressar ao regime anterior. E nenhuma das que completaram esse período pediu para o fazer"."



'via Blog this' The Honourable Schoolboy

Sem comentários: