sexta-feira, 9 de setembro de 2011

'The Disappearance of Lady Frances Carfax'





Um conto (ou caso) do Sherlock Holmes. Não é o melhor (minha opinião) mas o Sir ACDoyle parece que o escreveu adivinhando o ritmo futuro (de ''hoje''...) de representação, direcção, 'show business', thriller and crowds\audience on a grip.

Mas eu talvez preferisse falar do caso ''Caroline Hoxby is missing ''. Quem?

Antes de 'lá ir', talvez referir que os tempos corrente e futuro nas nossas univs, são e serão, research-wise speaking, de (i) como uma direcção (clara) será crucial, (ii) como é fundamental promover (bons) plano(s) estratégico(s) e (saber implementar ''no terreno'') tactica(s) operacionalizada(s), e (iii) ter prazos a cumprir & 'alvos a atingir, ie, thriller-like, mantendo (ou não) crowds\audience on a grip ie nós.

Quem é então Caroline Hoxby? Ver em http://economics.stanford.edu/faculty/hoxby ; tb em http://ednotesonline.blogspot.com/2009/09/caroline-hoxby-has-dog-in-race.html e http://en.wikipedia.org/wiki/Charter_school ; ie há alguma controversy mas merecedora de ler, esteja-se depois de acordo ou não com este ou aquele 'lado'.

CH de certa forma, qdo 'applied' a univs e politecs, num cenário de uma sociedade fortemente desenvolvida e competitiva, produtiva e high tech, estabelece que vale a pena e deve-se investir (mais) em ciência e 'higher education' (mesmo quando os recursos localmente disponiveis são escassos). Mas qdo NÃO se está numa tal fase, mas sim ainda bastante ou algo atrás em desenvolvimento (e o problema, p\mim, está na definição rigorosa desse 'algo'), então, CH dixit, invista-se antes em PRÉ-higher educ.; Crescimento será mais efectivo e sustentado, numa sequencia de dt+dt+dt... . Em resumo, o que queremos para que uma sociedade cresça, seja mais competitiva, etc and so on, e claro pague as suas dívidas, reformando-se estruturalmente; Claro, o que for, ie a opção tomada, afectará o como apoiamos as nossas univs.

CH não corresponde a uma 'silver bullet'; Há controversia. Mas CH (ou equiv) tem estado ausente(s) qdo se debate, entre 'montes, rios e costa litoral', a investigação realizada nas univs portuguesas.


Acho pois que faz falta um ''debate'', no boundary-like, sem mesas ou moderadores, para ouvir e não haver ''tempo de antena'' para discursos formatados para alguns glitterati illuminati . Talvez uma posição a la CH não traga uma resposta (ou série delas) à questão: Como fazer uma academia ''descolar'' 'ie faze-la aumentar de forma significativa o seu output, eg citações (ou outros), publicações (ou outros equivs) nas várias arts et metiers ie saberes de uma univ? Não teria de responder a tal. Mas havendo controvérsia, lançando questões, estimularia outras. Nomeadamente, se se está a fazer bem numa academia para impulsionar (para mais e melhor) a investigação.

Como disse um ex-USA Senator, a questão não é se '' you're doing your best, but why can't we do it better and the people (of this country) deserves better''.



Há casos, 'microenvironments', chamemos-lhes, onde há (uma muito!!) elevada (academically/research speaking) produtividade. Há autores/investigadores criativos. As instituições 'base camp' também se destacam. Pelo que podem colocar 'on the table'; Ou 'on the shelves'; Ou 'in the offices'. Mas tb a liderança. Há que o dizer; 3 factores: Os autores, as instituições\unidades, os líderes da(s) unidade(s)\instituições .

Não é uma questão de dar um 'murro na mesa' ou 'colocar uma gravata'. Esses lideres, desses 'microenvironments' (research-units, research-lab's, research-institutes), são top-notch scholars, ''servem de tudo e para tudo'' (academically/research-wise). Têm uma liderança de 'listening to', 'all participate within'. São diferentes, valorizam e muito as diferenças; Sobretudo as idiossincrasias. E há mais, muitos mais 'subfactores'.

Seja pois um 'case study', agora que se fala tanto em Bolonha, qualidade de ensino ('centrado'), etc e talvez e não só mas também. E claro investigar, publicar. E sim, promover, a diferença. A tal.

Mas, como, então?

Seja pois, com...: ''When Paul Dirac made a rare error in an equation on the blackboard during a lecture one day, a couragous student raised his hand: "Professor Dirac," he declared, "I do not understand equation 2."
When Dirac continued writing, the student, assuming that he had not been heard, raised his hand again and repeated his remark. Again Dirac merely continued writing...
"Professor Dirac," another student finally interjected, "that man is asking a question." "Oh?" Dirac replied. "I thought he was making a statement.''

Eu não sei como seria por aqui ou aí, nesta linha de Bolonha, com um caso destes: Queixa p\provedor, DirC, sei lá. Mas um top-notch (researcher) é mesmo diferente. Ter top-notch research numa univ (para onde, hoje, é que poderiam ir?) é aceitar uma dose crucial de diferença. Que faz uma grande, 'aquela', diferença. E repito, os lideres desses microenvironments de top-notch research, desses outstanding researchers, tem de ser top-notch scholars.

SE queremos descolar.

Por quê?

Por que sim, Por que sim, por que sim; Por que é o que se destaca desses 'microenvironements'.

Há mais?

Há.

Keep watching this space.

Ie, blog.






The Honourable Schoolboy

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