terça-feira, 24 de abril de 2012

Consórcios...


Yeah, right. Querem que se chame 'consórcio'? Querem dizer que serão (ainda mais?!??) autónomos? Fine.

Dearly beloved, we have gather here together to join...

É o que eles quiserem. Chamem-lhe o que lhe quiserem. Terão a autonomia que o orçamento permitir depois de nova Uni (UL & UTL) , mais fundações, mais outras e outras, e depois então o que houver. Haverá X se fizerem como se pede a-b-c ou haverá Y (Y<X ou Y <<X...) se preferirem um percurso g-k-q. E a autonomia com X não será a autonomia com Y.

Tout court.

Et por cause.

Não se iludam. É preferivel que trabalhassem para uma nova estrutura e evitassem a postura do galinheiro.

Digo isto pq:

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/politecnicos-recusam-fusoes-e-preferem-consorcios-1543324

ie


Rede de ensino superior

Politécnicos recusam fusões e preferem consórcios

24.04.2012 - 10:10 Por Lusa, PÚBLICO


em mais detalhe

''  Sobrinho Teixeira adianta que a reorganização da rede de ensino superior vai ser analisada no congresso dos institutos politécnicos, que decorre na quinta-feira e na sexta-feira, no Porto, para debater o futuro deste sistema de ensino.

Os politécnicos concordam com uma reestruturação, mas “sem fusões”, que aposta no agrupamento dos institutos, mas em consórcios, mantendo a autonomia de cada instituição.

Sobrinho Teixeira acredita que, desta forma, será possível reorganizar a oferta formativa e maximizar os recursos existentes, de maneira a “potenciar mais oferta e sem aumentar os custos para o país”.

O presidente do CCISP entende que uma fusão idêntica à que está em curso nas universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa aplicada aos politécnicos iria “determinar a diminuição e até desaparecimento de institutos ou pólos que se revelem mais periféricos relativamente à sede”.

“Enquanto que uma fusão como a que está a acontecer em Lisboa é uma fusão dentro da mesma cidade e que tem um impacto, sobretudo, ao nível da capacidade de investigação e de ganho de dimensão, em termos de rankings, para a afirmação dessa própria universidade; uma fusão entre instituições que representem regiões diferentes não ganha qualquer objectivo em termos de eficácia”, considera.

Na opinião do presidente do CCISP, no caso dos politécnicos, a fusão poderia “representar uma concentração dos recursos onde ficar o ponto mais forte e, a prazo, o desaparecimento dos outros institutos e das outras escolas”.

As consequências, segundo defende, seriam que “o país iria perder essa capacidade imensa que tem de garantir uma democraticidade no acesso ao ensino superior, como hoje está a garantir”.

O presidente do CCISP cita ainda dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para reclamar o contributo dos politécnicos na coesão nacional “por estar presente nas regiões, se envolver com elas e promover o desenvolvimento e também o aumento da massa crítica”.

“O mais importante na coesão nacional é garantir a qualificação dos portugueses, quer sejam do Litoral, do Interior, do Centro ou do Sul”, vinca, acrescentando que com o desaparecimento dos politécnicos, desaparecia também essa capacidade.
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The Honourable Schoolboy

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