quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

''Outro'' 11 de Março?!

The Honourable Schoolboy


Reitores dão novo prazo para que Governo se pronuncie sobre corte de 30 milhões
Público Online   
12 Fevereiro 2014
Os reitores das universidades públicas renovaram nesta terça-feira o apelo ao ministro Nuno Crato para que esclareça os motivos do corte "injustificado" de 30 milhões de euros nos seus orçamentos.
O prazo dado à tutela na semana passada pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) terminava, precisamente, nesta terça-feira, mas aquele órgão decidiu dar mais um mês ao Governo para clarificar a situação.
O CRUP volta a reunir-se a 11 de março e espera até lá resposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC). "Não nos passa pela cabeça que não haja clarificação", sublinha o presidente daquele órgão, António Rendas, lembrando que a situação está a causar dificuldades acrescidas à gestão das universidades.
Apesar de darem mais tempo ao Governo para explicar o corte suplementar sofrido no Orçamento do Estado (OE) deste ano, os reitores sublinham a urgência de uma solução.
Rendas, que é também reitor da Universidade Nova de Lisboa, lembra ainda a necessidade de as instituições de ensino superior começarem a preparar o novo ano letivo "com alguma tranquilidade" em matéria financeira.
Os reitores escreveram na semana passada ao MEC, recordando a argumentação feita em anteriores reuniões com a tutela e explicando a origem do corte adicional de 31 milhões nos orçamentos das instituições -, que se junta ao corte de 30 milhões acordado com o Governo, e que "continua injustificado", segundo António Rendas.
Na semana passada, o ministro Nuno Crato disse que não houve qualquer compromisso no sentido de "pura e simplesmente" entregar às universidades cerca de 30 milhões cortados em excesso, esclarecendo que "durante o primeiro trimestre de 2014" iria ser "acompanhada a situação das universidades para verificar se era preciso ou não fazer ajustamentos".
No final da reunião desta terça-feira, o CRUP emitiu um comunicado repetindo que "foi reconhecido pelo Governo que as universidades sofreram um corte transversal que excedeu, em cerca de 30 milhões de euros, o corte previsto" no OE para 2014. Os reitores garantem também que, na reunião mantida com o Governo no final do ano passado, o próprio primeiro-ministro "assumiu o compromisso de procurar corrigir, total ou parcialmente, essa anomalia".

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