quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

(LUSA) Governo quer criar 25.000 postos de trabalho qualificado (ATUALIZADA)

The Honourable Schoolboy


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De: "LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A." <lusanoticias@lusa.pt>
Data: 15 de fevereiro de 2018 às 17:24
Assunto: Alertas UBI - Governo quer criar 25.000 postos de trabalho qualificado (ATUALIZADA)
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Matosinhos, Porto, 15 fev (Lusa) - O Governo avançou hoje com a meta de criar 25.000 postos de trabalho qualificados até 2030, bem como alargar a base de frequência do ensino superior, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
"O objetivo é convergir para a Europa em 2030, o que significa estimular a criação de emprego qualificado. Assim, queremos criar 25.000 postos de trabalho no setor privado e alargar a base de penetração do ensino superior. Hoje quatro em cada 10 jovens de 20 anos participa no ensino superior. É bom e muito superior ao que tínhamos há 20 anos, mas não chega", disse o governante.
Manuel Heitor, que falava aos jornalistas na conferência de imprensa após a reunião de Conselho de Ministros, que hoje decorreu no Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), em Matosinhos, distrito do Porto, sublinhou a ideia de que "Portugal tem de se posicionar na Europa no que diz respeito à qualificação dos recursos humanos".
"Até 2030, temos de garantir que seis em cada 10 jovens de 20 anos participam no ensino superior", apontou o ministro.
Além disso, Manuel Heitor também avançou com a meta de alargar ao máximo a qualificação "dos adultos que não tiveram oportunidade de ir ao ensino superior", convidando-os a frequentar formações para se qualificarem.
O ministro explicou que os 25.000 postos de trabalho terão uma base privada "forte", lembrando que, esta tarde, também no CEiiA, serão assinados protocolos com uma série de empresas.
Em causa, explicou o ministro, está "um conjunto de acordos onde as empresas se comprometem a duplicar o seu esforço no apoio e investimento".
"Portugal tem procurado, no último ano e meio, apostar no emprego qualificado. Estimular o emprego qualificado que se faz também atraindo e dando confiança aos atores privados", resumiu.
Manuel Heitor descreveu outras medidas que visam esta aposta na qualificação e no ensino superior, nomeadamente a criação de emprego qualificado em várias zonas do país através dos laboratórios colaborativos, cujo financiamento para a criação dos primeiros seis foi aprovado no Conselho de Ministros de hoje.
A reunião, que teve uma agenda dominada pelo ensino superior e pelo investimento na ciência, serviu ainda para aprovar um pacote de medidas que abrange doutoramentos em politécnicos, tratamento do cancro, bem como uma "lei do espaço".
A ministra da Presidência, Maria Manuela Leitão Marques, referiu que Portugal quer "afirmar-se na Europa" e apontou que as medidas hoje discutidas vão ao encontro das recomendações da OCDE.
A governante resumiu, ainda, as medidas dividindo-as por três "áreas fundamentais" como o "reforço da capacidade em matéria de investigação e desenvolvimento, a incorporação desse desenvolvimento em várias áreas como a economia ou o setor social", bem como a qualificação de recursos humanos.
"O Conselho de Ministros aprovou uma nova estratégia até 2030 de Inovação Tecnológica e Empresarial em Portugal com várias metas", disse Maria Manuela Leitão Marques.

PYT/ACG/SYF/ACYS // PMC
Lusa/Fim

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De: "LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A." <lusanoticias@lusa.pt>
Data: 15 de fevereiro de 2018 às 16:50
Assunto: Alertas UBI - Lei do Espaço é "regime legal para atrair investimento" - ministro (C/ÁUDIO)
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Matosinhos, Porto, 15 fev (Lusa) – O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse hoje que a nova lei do Espaço “não prevê nenhuma base espacial”, antes “cria um regime legal” para atrair investimento privado do setor, nomeadamente ao nível de monitorização de satélites.
“A nova lei regula e facilita que, no futuro, possam vir a ser realizadas atividades espaciais. É um elemento estratégico de afirmação de Portugal para competirmos com outras regiões do mundo”, disse Manuel Heitor na conferência de imprensa realizada no fim do Conselho de Ministros (CM) que decorreu esta manhã em Matosinhos.
O governante notou existir um “novo paradigma do uso do espaço” que leva a que o mesmo já não seja “monopólio dos grandes países”, pelo que Portugal pode fazer uso das “competências desenvolvidas nesta matéria” e “posicionar-se em novos mercados”, como a “observação da agricultura, das pescas, do território” ou a “monitorização de satélites”.
“Antes, os satélites pesavam cinco toneladas. Hoje, é possível lançar satélites de 100 gramas”, afirmou.
O ministro disse que em relação ao espaço “há ideias e aprovação de investimento”, mas não concretizou o financiamento previsto para esta área.
“Na área do espaço, o que pretendemos é um regime legal que atraia financiamento privado. Mas estamos, em paralelo, a capacitar pessoas”, observou Manuel Heitor.
O governante assinalou o investimento que o Governo tem feito, “quer no emprego científico, com o objetivo de até ao fim da legislatura ter cinco mil empregos, já em curso no âmbito do Orçamento do Estado de 2018, mas também com o reforço de parcerias internacionais com universidades americanas”.
Estas, disse, foram “reorientadas para o emprego científico e para o posicionamento nacional Atlântico”.
“Se é verdade que facilitamos um novo regime legal do espaço, que criamos o centro internacional de investigação do Atlântico, estamos a investir nas parcerias com universidades americanas para reforçar esse investimento que, para os próximos cinco anos, até 2023, é de 64 milhões de euros”, afirmou.
De acordo com o ministro, este financiamento será “obviamente complementado com o investimento privado de empresas que se comprometem a duplicar atividades no âmbito de investigação”.
A criação de uma "lei do espaço" foi anunciada à imprensa em 30 de junho por Manuel Heitor, que prometeu a aprovação do novo diploma pelo Governo até setembro.
A estratégia "Portugal Espaço 2030" define 11 projetos-piloto, envolvendo a participação de entidades nacionais e estrangeiras, para uso de dados de satélite para, nomeadamente, monitorização do estado das estradas, pontes e barragens e prevenção de riscos de sismo, gestão de florestas e prevenção de fogos, acompanhamento do clima, apoio à pesca, promoção da segurança marítima e difusão em massa de conteúdos educativos.
Alguns dos exemplos enumerados em junho pelo ministro incluem a utilização de dados para otimizar a rega das vinhas no Douro e orientar os pescadores na localização de cardumes.
De acordo com o documento preliminar da estratégia nacional "Portugal Espaço 2030", o programa propõe-se reforçar a investigação e o desenvolvimento de tecnologia, ações de divulgação científica e estimular a colaboração entre instituições e empresas.
A possível criação de uma base de lançamento de pequenos satélites nos Açores, a construção de micro e nanosatélites e o processamento de dados e informação de observação da Terra, em particular do Atlântico, são outras potencialidades mencionadas, e concretizáveis através de parcerias estabelecidas com Luxemburgo, Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Índia, Estados Unidos, Brasil, China e Coreia do Sul.
Segundo a versão preliminar do programa, o financiamento das ações deverá englobar verbas públicas, nomeadamente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, e privadas, nacionais e estrangeiras, incluindo fundos comunitários e empréstimos a conceder pelo Banco Europeu de Investimento.

ACG (ER) // JMR
Lusa/Fim

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A." <lusanoticias@lusa.pt>
Data: 15 de fevereiro de 2018 às 16:32
Assunto: Alertas UBI - Governo cria 6 laboratórios para gerar "emprego qualificado" de Bragança ao Algarve (C/ÁUDIO)
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Matosinhos, Porto, 15 fev (Lusa) – O Conselho de Ministros aprovou hoje um financiamento de 26,8 milhões de euros para os “primeiros seis laboratórios colaborativos”, que reúnem os setores académico e produtivo e visam “criar emprego qualificado em várias zonas do país”.
Os laboratórios vão ser dedicados aos “Fogos e Floresta”, às “Interações Atlânticas”, à “Transformação Digital na Indústria” à “Inovação de Montanha” (a funcionar em Bragança, no Nordeste Transmontano), à “Vinha e Vinho do Douro” (no Vale do Douro) e à “Valorização de Algas”, no Algarve,
 explicou o ministro da Ciência na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.
O Conselho de Ministros, que decorreu esta manhã em Matosinhos, distrito do Porto, aprovou dar “início a um processo competitivo de financiamento dos laboratórios colaborativos para os próximos cinco anos”, prevendo-se “26,8 milhões de euros a atribuir por concurso aos laboratórios já reconhecidos pela Fundação Ciência e Tecnologia”.
De acordo com a página da Fundação Ciência e Tecnologia, os laboratórios colaborativos visam juntar instituições de ciência, tecnologia e ensino superior com as empresas, hospitais, instituições de cultura e organizações sociais para criar emprego qualificado e científico “através da implementação de agendas de investigação e de inovação orientadas para a criação de valor económico e social”.
O ministro referiu que três dos laboratórios terão “foro regional”, nomeando o da Montanha, o das Algas e o da Vinha.
Foi ainda aprovado e definido o financiamento para o Programa “GoPortugal - Global Science and Technology Partnerships Portugal”, que renova as “parcerias internacionais iniciadas em 2007 com a Carnegie Mellon University (CMU), o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Universidade do Texas em Austin (UT Austin), a Sociedade Fraunhofer (FhG)”.
Relativamente a esta última instituição, Manuel Heitor revelou existir uma parceria que está a levar à instalação, “em paralelo” em Vila Real e em Évora, de sistemas de “agricultura de precisão”.

“As universidades portuguesas vão poder posicionar-se no melhor do que se faz no mundo e do que melhor se faz em termos de competitividade”, afirmou.
Numa “comunicação política” distribuída aos jornalistas, destaca-se a intenção do Governo de “reforçar o modelo de crescimento e afirmação de Portugal na Europa com mais e melhor emprego através do conhecimento e inovação”, na sequência de um relatório de avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Económico (OCDE) sobre os sistemas de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, apresentado a 09 de fevereiro.
Entre as iniciativas legislativas e programáticas em análise, pretende-se a “Qualificação do Ensino Superior”, através do reforço da Iniciativa Nacional Competências Digitais, INcoDe2030 e da “modernização do regime jurídico de graus e diplomas do ensino superior, adaptando-o á realidade que emerge na Europa e em Portugal”.
A isto, soma-se a “adequação do Estatuto de Estudante Internacional, estimulado a internacionalização do ensino superior e posicionando Portugal de forma inédita no acolhimento de estudantes refugiados”.
Pretende-se, ainda, o “reconhecimento de graus académicos e outras habilitações atribuídas por instituições de ensino superior estrangeiras, estimulado a internacionalização do mercado de trabalho e a atração de mão de obra qualificada para Portugal”.
O Governo aprovou ainda um projeto de “Lei da Ciência”, para modernizar o regime jurídico das instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico.
A intenção é reforçar “as condições de emprego científico e qualificado e alargando e diversificando a estrutura institucional de modo a aproximar a comunidade científica da sociedade e economia”.
No setor do “conhecimento no sistema de saúde”, prevê-se o “reforço do apoio aos centros académicos clínicos, reunindo unidades de cuidados de saúde, centro de I&D biomédica e escolas médicas e de saúde, com regime jurídico próprio e procedimentos específicos de financiamento e avaliação”.
Desta forma, estimula-se “a investigação clínica em estreita interação com as unidades de cuidados de saúde”.
Outra medida é o “reforço das condições de financiamento da investigação clínica e de translação, criando a Agência de Investigação e Inovação Biomédica, com financiamento partilhado entre o Estado (Fundação da Ciência e Tecnologia e Infarmed) e o setor privado (Health Cluster e Apifarma) de modo a atingir cerca de 15 milhões de euros até 2023”.
O Governo quer ainda aprovar as “linhas orientadoras para uma nova unidade para o tratamento do cancro com base em tecnologias de protónica, reorientando as instalações do antigo Instituto Tecnológico Nuclear em Loures para a área da saúde e física médica”.
No setor das “Tecnologias emergentes - Espaço e interações atlânticas, está planeada a “aprovação das condições de instalação do Centro Internacional de Investigação do Atlântico – AIR Centre, em estreita cooperação internacional e na sequência da Declaração de Florianópolis de Novembro de 2017”.
Prevê-se, igualmente, a aprovação da Estratégia Nacional do Espaço, “Portugal Espaço 2030” e do projeto de “Lei do Espaço”, que estabelece o regime de acesso e exercício de atividades espaciais.

ACG/PYT/SYF// PMC
Lusa/Fim

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